sábado, 19 de junho de 2010

DNA do Universo...

Conceitos e valores do Numero 7

No alfabeto Hebraico, o sete corresponde à letra "zain" = Imaculado

No Mundo Angélico, 7 é Eloim = enviado de Deus.
No Mundo Astrológico, 7 é Mikhael, a inteligência soberana do 9º céu, que é a Lua.
No Mundo Elemental, o 7 é o Reino mineral.

Os nomes divinos:

O 7º nome divino é IEVE TSEVAOTH, que significa "O DEUS DOS EXÉRCITOS" ou, antes, Deus das Ordens Cósmicas; a Lei Divina que rege os mundos.
Na Cabalah, a 7ª sephirah é NETSACH = Vitória sobre a Morte. O 7º caminho é a Inteligência oculta; ela envolve, com esplendor, todas as virtudes intelectuais.

Última curiosidade sobre o número 7:
Muitos séculos depois da morte de Pitágoras, em escavações procedidas no antigo local de sua Academia, foi encontrada uma placa de ouro, com um número gravado. Esse número, que ficou conhecido como o "Número Áureo de Pitágoras" era 1 4 2 8 5 7

Não se sabia o que significava, mas descobriram-se várias coisas interessantes a respeito desse número:
- multiplicado por 2, é como se se pegassem os dois primeiros algarismos e passassem para o fim: 2 8 5 7 1 4

- multiplicado por 3, é como se se pegasse o primeiro algarismo e passassem para o fim:
4 2 8 5 7 1
- multiplicado por 4, é como se de pegassem os dois últimos algarismos e passassem para a frente: 5 7 1 4 2 8

- multiplicado por 5, é como se se pegasse o último algarismo e passassem para a frente:

7 1 4 2 8 5
- multiplicado por 6, é como se se mudass o equilíbrio: trocasse os três primeiros algarismos pelos três últimos: 8 5 7 1 4 2

- multiplicado por 7, é como se tivesse havido um desarranjo na máquina: 9 9 9 9 9 9

Com este último resultado, tiveram uma idéia: como 999999 arredondado é 1, dividiram 1 por 7. O resultado foi:
0,142857142857142857..... ou seja: uma dízima periódica, cujo período é 1 4 2 8 5 7

Concluíram os místicos: o Número Áureo representa as Energias Divinas (1) distribuídas (divididas) pelos seus sete Regentes planetários
Outra explicação:

Em escavações mais recentes, no local onde situava-se o Templo de Salomão, foi encontrado um medalhão de ouro com a figura a conhecida por "Estrela de Davi" e que é considerada o símbolo do Judaísmo e do Estado de Israel. Em cada vértice dessa estrela de seis pontas, havia uma letra do alfabeto hebraico: eram as letras ALEF, BET, DALET, HÉ, ZAIN e HET. Os pesquisadores procuraram ler o que seria uma palavra :ou um grupo de palavras; tentaram ler em todos os sentidos e não conseguiram nada. De repente, um dos pesquisadores lembrou que as letras hebraicas são, também, números: os números 1, 2, 4, 5, 7 e 8. E estavam arrumados, na figura, da seguinte maneira: o algarismo 1, no vértice superior ; o 8, no vértice inferior; nos vértices da esquerda, os algarismos 4 e 2; nos vértices da direita, os algarismos 7 e 5.

Como a escrita hebraica é lida da direita para a esquerda e, no caso da figura, no sentido anti-horário, os algarismos formavam o número 1 4 2 8 5 7
Verificaram, então, que os múltiplos surgiam da seguinte maneira interessante:
- Qual o segundo número, em ordem crescente? - o 2.
Lendo, a partir do 2, sempre no sentido anti-horário, o resultado é o da multiplicação por 2:
2 8 5 7 1 4.

- Qual o terceiro número, em ordem crescente? - o 4.
Lendo, a partir do 4, no sentido anti-horário, tem-se o resultado da multiplicação por 3: 4 2 8 5 7 1.

E, assim, sucessivamente: quarto número: 5.
1 4 2 8 5 7 X 4 = 5 7 1 4 2 8

Quinto número: 7.
1 4 2 8 5 7 X 5 = 7 1 4 2 8 5

Sexto número: 8.

1 4 2 8 5 7 X 6 = 8 5 7 1 4 2



Julio Sayão
Publicado no Recanto das Letras em 30/01/2006
Código do texto: T105895

Segredo e Misterios do Numero Sete

Quem vê o título deste ensaio, "Segredos e mistérios do número 7", deve pensar que este título é, apenas um "chamariz", para despertar a atenção e a curiosidade dos que nos brindam com a sua leitura., Em parte, é verdade.


Muitos pensarão que se trata de um ensaio sobre Numerologia. Mas não é. Claro que onde há número, a Numerologia está presente.


Na verdade, trata-se de um estudo sobre o "mundo" onde vivemos, que poderia ter um título como "Mundo subjetivo e Mundo objetivo: constituição setenária do Mundo". É o de que nós vamos tratar, falando sobre o sete dessa constituição setenária.


A Numerologia foi trazida, do Egito, para o Ocidente, pelo sábio grego Pitágoras. Ele não divulgou essa complexa ciência; apenas ensinou-a a seus discípulos, que prestavam um juramento de guardar absoluto segredo. Com o passar dos anos e dos séculos, muitos desses ensinamentos foram "vazando" e surgiram várias versões e interpretações, hoje correntes, sobre a Numerologia. Também a Aritmética e outros ramos da Matemática surgiram desses ensinamentos.


Para estudar-se o 7, seria preciso estudarmos todos os números chamados "dígitos".


Mas como este não é um ensaio sobre Numerologia, vamos, apenas, apresentar o que mais nos interessa: o 7 é uma combinação do 3 com o 4; o 3, representado por um triângulo, é o Espírito; o 4, representado por um quadrado, é a Matéria. O 7, podemos dizer que é Espírito, na Terra, apoiado nos quatro Elementos, ou a Matéria "iluminada pelo Espírito". É a Alma servida pela Natureza.


O 7, também chamado o "setenário", é o número sagrado em todas as teogonias, em todas as filosofias , em todas as religiões, desde a mais remota antigüidade.


Assim é que aparece, em todos os setores da atividade humana, o número 7. Citemos alguns: os 7 dias da semana, as 7 cores do espectro solar (Arco-íris), as 7 notas musicais, as 7 maravilhas do mundo antigo, os 7 planetas da Astrologia exotérica, os chamados 7 pecados capitais, os 7 dias da Criação etc.


A Bíblia cita o 7 em muitos dos seus versículos: "Os sete Espíritos aos pés do Senhor", os 7 anos que Jacó teve que servir a Labão quando pediu Raquel em casamento etc.


Um físico, matemático e astrônomo alemão, chamado Gauss, descobriu que todos os fenômenos, sejam físicos ou psicológicos, acontecem, estatisticamente, conforme uma curva, que ficou conhecida como "a curva de Gauss" ou a "curva do sino" ou a "curva normal". Pois a "curva de Gauss" é a "cara" do número 7. Imaginem uma subida de três degraus, a chegada a um patamar e uma descida de três degraus; os três degraus da subida são o 1, o 2 e o 3; o patamar é o 4; os três degraus de descida são o 5, o 6 e o 7. A Evolução também segue este esquema, em sentido contrário: a Vida ou Espírito desce três degraus até chegar à Matéria mais densa e sobe, depois, três degraus, para voltar à sua origem.


Voltaremos a falar no 7, principalmente para separar o que, verdadeiramente, é místico e até "sagrado", daquilo que não passa de superstições sem fundamento.


Vamos falar, agora, no tema principal deste ensaio:


O mundo em que vivemos, nós e os demais seres e coisas que, conosco, existem em nosso planeta, tem sido estudado desde que surgiu a mente no ser humano.


Em todas as épocas, homens sábios desenvolveram as ciências para medir, contar, pesar, analisar efeitos e estabelecer causas, examinando seres e coisas. Assim, através das idades, o conhecimento do Homem, em relação ao mundo físico objetivo, o mundo onde existem os seres e as coisas, o mundo onde se verificam as mudanças de estado das coisas e dos seres, o mundo fenomênico, enfim, tem aumentado e continua crescendo, à medida em que as ciências descobrem novos instrumentos para observar, criam novas teorias para explicar, desenvolvem novos métodos e processos para investigar.


E o Homem tem verificado que, quanto mais aumentam seus conhecimentos sobre o mundo objetivo, maior se torna o seu desconhecimento sobre aquela parte dos seres e das coisas que não é mensurável; que existe, por que produz efeitos; mas que foge às leis estabelecidas.


Assim, há um mundo subjetivo, um lado oculto do mundo objetivo, que, sabidamente, coexiste com este. E é sobre esse mundo além do físico, que a ciência investiga com novos métodos e, assim, surgem novas ciências, como a metafísica, a parapsicologia, a metapsíquica etc.


Nós nos relacionamos com o mundo objetivo através dos nossos sentidos; eles são como cinco janelas, cinco vias de acesso para a nossa consciência. Nós sabemos que os nossos instrumentos de percepção não são perfeitos e que muito do que acontece, fenomenicamente, com as coisas e os seres, não são captadas pelos nossos sentidos e, por isso, não são conscientizados. Mas sabemos do mundo subjetivo, por experiência própria; podemos não conhecer a sua extensão, podemos nem imaginar que existam leis para esse mundo subjetivo, mas participamos desse mundo subjetivo com um equipamento apropriado, do mesmo modo que o nosso equipamento físico é apropriado para a nossa participação no mundo objetivo.


O homem comum sabe usar o seu corpo físico para agir e atuar no mundo físico objetivo; sabe, também, como deve usar seus instrumentos de percepção para captar os fenômenos deste mundo: se conserva os olhos fechados, não vê; se usa luvas, seu tato quase desaparece; se entope os ouvidos, quase não ouve; e assim por diante.


Entretanto o homem comum não sabe usar o equipamento de que dispõe para agir e atuar, conscientemente no mundo subjetivo; apenas começa a vislumbrar a possibilidade de captar, fenomenicamente, o mundo subjetivo, sensibilizando-se diferentemente na imediata proximidade de diferentes pessoas ou de diferentes ambientes.


Também, buscando conscientemente o agradável, o desejável e a emoção que enleva, o pensamento que deleita, o homem comum revela, ainda que nem se dê conta disso, que está usando os seus "sentidos" subjetivos.


Já o homem incomum obtém, pelo adestramento e pelo conhecimento, vários níveis de comandamento e controle sobre o seu equipamento subjetivo. O conhecimento e o adestramento conseqüente, têm permitido, ao homem comum, tornar-se incomum, por que o capacita, diferentemente de outros homens, a uma captação conscientemente dirigida para o mundo fenomênico subjetivo e, também, para ser conscientemente ativo nesse mundo.


Todos os sistemas religiosos, sem exceção, desde o mais perfeitamente elaborado, como o Budismo, o xristianismo, o Judaísmo, até as religiões denominadas primitivas pelo conhecimento moderno, invariavelmente têm dividido o mundo em duas áreas: uma objetiva e perceptível pelos sentidos físicos, outra subjetiva, invisível.


Deus, a Hierarquia dos Anjos, as Almas dos Homens Santos, as Almas dos homens encarnados, vários planos ou diferentes níveis de existência superior espiritual, evoluções em curso de seres desprovidos de corpos físicos, espíritos que personificam forças da Natureza, tudo isso tem uma existência proclamada, há milênios, pelas escrituras religiosas.


O Homem nunca pôde aceitar a idéia da morte como aniquilamento total. Muitas coisas se opunham, no íntimo do ser humano, à aceitação de que a cessação da vida representava o fim de tudo. Sempre persistia, no homem vivo, muitos vestígios dos mortos: suas imagens perduravam, suas idéias e seus pensamentos não desapareciam e os sentimentos que provocaram permaneciam longo tempo ainda atuantes.


É impossível determinar as origens dos ensinamentos esotéricos sobre a vida e a morte; mas os ecos dessas instruções chegam de muitas partes e o homem pode ouvir que a vida visível, terrestre, a vida observável é, somente uma fração de uma existência maior que lhe cabe viver.


O nosso mundo físico é, apenas uma pequena parte de um todo absolutamente real, por que também é constituído de matéria, ainda que essa matéria seja diferente daquela que conhecemos no mundo físico, nos estados sólido, líquido e gasoso. A diferença é que é muito menos densa, variando sua leveza em graus crescentes, à medida em que se afasta do mundo físico; também é diferente em qualidades próprias.


Assim é que a matéria que nos envolve é dividida em sete níveis de densidade denominados, modernamente:


1º - Plano Divino, o mais sutil de todos, dividido, por sua vez, em sete sub-planos de densidades decrescentes.


2º - Plano Monádico, de densidade maior que o primeiro, e também dividido em sete sub-planos.


3º - Plano Espiritual, cuja densidade é maior que a do segundo, sendo ,também dividido em sete sub-planos.


4º - Plano Intuicional, com densidade maior que a do terceiro, também dividido em sete sub-planos.


5º - Plano Mental, dividido em duas áreas com propriedades distintas: uma, com três sub-planos, chamada mental abstrato ou superior e outra, com quatro sub-planos, chamada mental concreto ou inferior.


6º - Plano Emocional ou Astral, também dividido em sete sub-planos.


7º - Plano Físico, também dividido em duas áreas distintas: uma, com quatro sub-planos de matéria sutil, chamada físico etérico; outra, com três sub-planos, chamada físico denso, que são os estados gasoso, líquido e sólido.


Disso tudo, tiramos a seguinte conclusão: dos 49 sub-planos ou 49 estados de matéria, só podemos captar 3, com nossos sentidos físicos. Os outros fazem parte do mundo subjetivo.



Julio Sayão


Publicado no Recanto das Letras em 30/01/2006


Código do texto: T105895


A Kabbalah (cabala) significa receber em hebraico



È  um corpo de sabedoria mística que por muito tempo foi mantida como um segredo para o mundo. Durante milênios foi proibida para as mulheres e considerada um conhecimento secreto do judaísmo.
Segundo a mitologia hebraica, a cabala foi dada por D'us a Moisés, ou pelo anjo Raziel (ou o anjo Gabriel em outras versões) a Adão, como uma ferramenta para o homem se virar aqui na Terra, sendo depois transmitida oralmente de geração em geração.

A cabala é aquilo que não pode ser conhecido apenas através da ciência ou da busca intelectual.
Um conhecimento interior que tem sido passado de sábio para aluno desde o despertar dos tempos. Uma disciplina que desperta a consciência sobre a essência das coisas, é um sistema metafísico através do qual o iniciado (ou buscador) conhecerá D'us e o universo.
D'us, dentro do Judaísmo, preenche e contém o universo.
É conhecido como “EN SOF”, que pode ser traduzido como “INFINITO”.



Ela consiste em um conjunto de ensinamentos orais, textos e práticas que foram transmitidas por mestres iluminados. Ele contém uma reinterpretação revolucionária do texto bíblico através de uma simbologia complexa e de uma linguagem ambígua e até erótica que pode desestabilizar a razão e a fé dos menos preparados. A cabala é uma maneira de experienciar a religião judaica e suas crenças. É colocar em prática a sabedoria sagrada com a finalidade de sentir o divino mais próximo. É um contato direto com a presença de D'us, a sua essência. Costuma-se dizer que o homem necessita abrir sete cortinas para entrar em contato com a realidade, com a essência de tudo, até a união mística, isso se consegue através do estudo diário das técnicas de meditação que levam a um contato direto com Deus. É como uma gota retornando ao oceano, de volta à realidade divina. Não é um processo fácil. Dentro do misticismo judaico existe um lado de Deus, o “Ein Sof”, que é totalmente inacessível e incompreensível racionalmente.

Por outro lado, para tornar-se ativo e criativo, D'us criou as dez sefirot ou inteligências. As sefirot dentro de nós. As sefirot formam a Árvore da Vida, que não é apenas uma metáfora vertical em relação a Deus. Em sua representação horizontal ela representa os aspectos de Deus existentes dentro de nós. Na verdade um mapa para entendermos a manifestação de D'us. O D'us que saiu de si, se desdobrou para criar o universo. Cada sefirot é um aspecto da natureza de D'us. Elas nos ajudam a entender o mapa de como D'us atua no universo. Elas são, na verdade, um mapa de D'us manifesto no homem e na natureza. O micro imita o macro. Através da compreensão das sefirot, podemos entender as características humanas nos relacionamentos interpessoais e como esses aspectos influenciam nossas interações com o outro. Como D'us se manifesta também na natureza, devemos ficar atentos para preservarmos o meio ambiente, pois cada aspecto da natureza pode ser um portal para um contato com Deus: uma flor, uma célula, um átomo, uma estrela, a lua.


A Cabala nos mostra que é sobreviveu ao tempo e á razão e também não é religião,e  qualquer pessoa pode estudar se beneficiando da Kabbalah.

O Segredo por detrás da Matéria



Este fato é tão definitivo que alarma alguns cientistas materialistas que pensam ser a matéria o absoluto. O escritor científico (?) diz no seu livro O Universo e Einstein (?) que "Em concordância com a afirmação dos filósofos de redução de toda a realidade objetiva a um mundo paralelo de percepções, os cientistas começaram a se conscientizar da alarmante limitação dos sentidos humanos."


Todos estes fatos nos conduzem-nos a uma importante e significativa pergunta. Se as coisas que aceitamos ser o mundo material são na realidade formadas por percepções, transmitidas ao nosso espírito então qual a fonte destas percepções? Respondendo esta pergunta, devemos considerar o fato de que a matéria não tem apenas uma existência autônoma porem é uma percepção. Assim, esta percepção deve ter sido causada por algum outro poder. O que significa que tem que ter sido criada. Mais ainda, esta criação tem que ser continua. Se não fosse uma criação continua e consistente então o que nós denominamos "matéria" desapareceria e seria perdida. Isto pode ser parecido a uma televisão onde uma imagem é mostrada enquanto o sinal da antena é continuo. Se a transmissão interrompe a imagem na tela também desaparece.


O SER REAL E ABSOLUTO


Então, quem faz nosso espírito ver o planeta terra, corpos, plantas, nossos corpos, e tudo o mais que vemos? É muito evidente que existe um criador superior, que criou todo o universo material. Esta é a soma de todas as percepções e continua sua criação sem interrupção. Desde que este criador mostra uma tal magnífica criação ele seguramente tem o poder e direitos eternos. Todas as percepções que ele cria são criadas por sua vontade e ele domina a tudo que criou em qualquer instante. Este criador é Deus, o Senhor dos céus e da terra. O único ser absoluto é Deus. Tudo afora Ele, são sombras de seres que Ele criou. Esta realidade é explicada da seguinte maneira pelo grande estudioso islâmico Iman Rabani: "Deus... A substancia dos seres que Ele criou é o inexistente.. Ele criou tudo no âmbito dos sentidos e ilusões... A existência do universo é no âmbito dos sentidos e ilusões, e não é material... Na realidade nada existe fora com exceção de Glorioso Ser que é Deus."


Nos quatro cantos deste universo, formado por percepções, esta Deus o único ser real. Assim o ser mais próximo ao homem é Deus. Isto é explicado no Korão com o verso "Nós criamos o homem e nós estamos mais próximo a ele do que sua veia jugular". Aonde quer que estivermos Deus estará conosco. Enquanto você vê este filme o ser mais próximo a você é Deus que cria tudo o que você vê em todos os instantes. Enquanto Deus nos fizer ver imagens e nos provê com sensações relacionadas a este mundo, continuaremos a viver neste mundo. Quando Ele cessa com as imagens e sensações pertencentes a este mundo, mostra-nos o anjo da morte e nos dá percepções de uma dimensão diferente, significa que morremos.


O dia da ressurreição, julgamento, céu, inferno e a vida eterna será criado para nós da mesma maneira. Criar todas estas coisas é simples para Deus, que nos mostra a evidencia de seu eterno poder e infinita sabedoria. Sim, neste


O raciocínio é sofístico. O 'ergo sum' cartesiano foi devidamente criticado por Nietzsche e, de forma mais interessante, por Hume. Acrescento que qualquer idéia de 'espírito imaterial' só pode derivar da idéia de 'matéria', que por sua vez deriva dos fenômenos perceptíveis.
Não saímos da estaca zero.



O MUNDO EM SONHOS

Para você realidade é tudo aquilo que pode ser tocado com as mãos e visto com os olhos. E nos sonhos também podemos tocar com as mãos e ver com os olhos. Ms na realidade você não tem mãos e tampouco olhos e tampouco existe algo que possa ser tocado ou visto. Tomando o que você percebe no sonho pela realidade material você esta preparado para ser enganado.


Por exemplo, uma pessoa profundamente adormecida em sua cama pode ver a si mesmo em um mundo totalmente diferente em seu sonho. Ele pode sonhar que é um piloto que comanda um grande jato. E mesmo pode despender muito esforço para comandar o avião. De fato esta pessoa não se afastou um único passo de sua cama. Em seus sonhos ele pode viver em diferentes cenários e se encontrar com amigos, conversar com eles, comer e beber em conjunto. Somente quando a pessoa desperta de seu sonho que ele se da conta que tudo foram apenas percepções. Se somos capazes de viver facilmente em um mundo irreal durante nossos sonhos o mesmo pode ser também verdadeiro para o mundo no qual vivemos. Quando despertamos de um sonho, não ha razão lógica para não pensar que entramos em um sonho mais longo que denominamos de "vida real". A razão pela qual consideramos nossos sonhos como fantasia e o mundo como real nada mais é do que o produto de nossos hábitos e preconceitos. Isto sugere que podemos ser despertados de uma vida na terra que acreditamos estar vivendo neste momento. Da mesma maneira que somos despertados de um sonho.


QUEM PERCEBE?


Após todos estes fatos físicos, levanta-se a pergunta primordial. Se todos os eventos físicos que conhecemos são essencialmente percepções o que é nosso cérebro? Desde que nosso cérebro é matéria como nosso braço, perna ou qualquer outro objeto ele também deve ser uma percepção como todos outros objetos. Um exemplo vai clarear mais este assunto. Vamos imaginar que estendemos os nervos que atingem nosso cérebro e o colocamos fora de nossa cabeça onde podemos vê com nossos olhos. Neste caso seriamos capazes de ver nosso cérebro e toca-lo com os dedos. Neste caso podemos perceber que o cérebro nada mais é do que uma percepção formada pela sensação da visão e do tato.


Então qual é a vontade que vê, ouve, sente e percebe todos os outros sentidos, se não é o cérebro? Quem vê, ouve, toca e percebe o sabor e o aroma? Quem é este ser que pensa, raciocina, tem sensações e mais, diz EU e MIM. Um dos importantes pensadores de nossa época, Karl Pribram (Holographic Paradigm, p37) também coloca a mesma pergunta: Desde os gregos, os filósofos pensam sobre os "espíritos na maquina", o pequeno homem dentro do pequeno homem. Onde está o "EU", a pessoa que usa o cérebro? Quem é que se da conta da ação do conhecimento? São Francisco de Assis dizia: "Procuramos aquele que vê."


Na realidade o ser metafísico que usa o cérebro, que vê e sente, é o espírito. O que denominamos de mundo material é o agregado de percepções vistas e sentidas pelo espírito. Assim como os corpos que possuímos e o mundo material que vemos em nossos sonhos não possuem uma realidade física, o universo que ocupamos e os corpos que possuímos tampouco tem realidade material. O ser real e absoluto é o espírito. A matéria consiste meramente de percepções vistas pelo espírito. Sim, mesmo se iniciamos com ferrenha oposição, afirmando que matéria é real, as leis da física, química e biologia, nos levam todas ao fato de que a matéria consiste em uma ilusão e à inevitável atualidade de uma "matéria metafísica".


A Realidade além da Percepção

Os nossos sonhos são nossos projetos inversos, desejos em medos, medos em formas distintas, matéria em formas disformes.



Ouvir, falar,vestir, comportar-se, sentir,fazer ou não, saber e o que se sabe,executar o que executou-se sabendo? Podemos executar o que nem sabemos, e pior executar e nem sequer imaginar que executamos,fizemos e jamais soubemos ,saberemos,saberíamos talvez de acordo com o "império" que estabelecemos aos nossos sentidos, ou o que nos foi imperativo sentir e passar aos sentidos que norteiam as normas e diretrizes de vida as quais nos permitem fazer, desfazer, crer, descrer, e viver desenhando todo dia uma página de atos nossos ou feitos por nós, e os atos alheios exercendo leis dinâmicas sobre nós que temos nosso conteúdo diferente do outro, e daquele outro e fazemos o mundo de trilhões de seres diferentes um do outro interagindo entre si para produzir fatos, ou produzem fatos por que vive-se para um fim nem que seja nada a finalidade de sua vida.


Toda essa especulação metafísica-epistemológica já foi feita pelo bispo irlandês há 300 anos atrás. Até as conclusões, como a de que Deus é o autor da realidade, são as mesmas.


Não há nada científico no imaterialismo. Aliás, ele é impossível de ser experimentado. Como pode ser possível investigar cientificamente algo que não é passível de experimentação? É óbvio que o método científico é limitado pelas nossas sensações, os filósofos já descobriram isso há muito tempo, já estava na hora do povão saber.


Apenas não saiam por aí dizendo que o imaterialismo foi comprovado pela ciência. Também não foi refutado.


A realidade além da percepção simplesmente não é objeto de investigação científica!






Judaism Sefirot's

Os 72 nomes de D”us e as janelas da alma...

As palavras do alfabeto hebraico são lidas da direita para a esquerda, e as letras também são números. Assim, o Alef, a primeira letra, corresponde também ao número 1. Isso, por si só, implica numa linguagem universal de significado matemático, que serve a todos.


Os cabalistas da Idade Média e do começo da Renascença entenderam a a energia das letras e acreditaram que deviam divulgá-las para toda a humanidade, pois não eram propriedade de um povo apenas. De fato, não devemos encarar essas letras como os outros alfabetos, pois existe uma diferença enorme. Elas falam diretamente à nossa alma... a forma evoca forças poderosas, que existem no interior de todos nós. O DNA da Criação.

Os olhos são as janelas da alma...

Em cada ser humano, quatro letras comuns (A, C, G, T) representam as bases químicas que compõem nosso código genético, e formam os “degraus” das moléculas espiraladas em forma de escada que conhecemos como DNA. As seqüências dessas letras combinam-se para criar o conjunto de instruções que constrói o ser humano, em todos os seus aspectos. Isso é o que ensina a genética, uma ciência relativamente recente.


Os cabalistas nos ensinam que cada uma das 22 letras hebraicas representa uma força de energia particular, semelhante ao DNA. De acordo com a Cabalá, assim como cada ser humano é constituído do alfabeto genético de quatro letras, encontrado em nosso DNA, o Universo também é construído por um alfabeto de 22 letras, encontrados nas letras hebraicas. Não apenas os seres humanos, mas toda a matéria física é formada por esse DNA espiritual.

“As letras do Alef-Beit (alfabeto hebraico) são os tijolos e a argassa de nosso Universo, e dos indivíduos, com suas habilidades pessoais.”


Da mesma forma que um prisma divide a luz solar em sete cores básicas, cada uma bem diferente da luz branca que a originou, e ao mesmo tempo fazendo parte dela, as letras aramaicas são como 22 “cores” diferentes, através das quais podemos perceber a divindade em nosso mundo material. Formam os tijolos da criação, através dos quais tudo foi formado.


Assim, o Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio) escrito por Moisés, não é uma coleção de histórias, nem um documento da história humana, mas um projeto genético que esquematiza as forças espirituais da vida. Usando a Cabalá como chave, podemos penetrar no nível genético do Pentateuco (Torá).


“As vinte e duas letras sagradas são forças espirituais, profundas e primitivas. São, na verdade, a matéria prima da Criação. Quando o Eterno as combinou em palavras, frases e ordens, elas produziram a Criação, traduzindo a vontade do Criador em realidade.” “Cada rearranjo da ordem das mesmas letras resulta numa mistura diferente das forças cósmicas espirituais representadas por elas, assim como cada rearranjo dos átomos conhecidos, tais como hidrogênio e oxigênio, pode produzir água potável ou água oxigenada. Existe um número infinito de combinações possíveis, tanto nos átomos quanto nas letras.”


“A combinação das letras, conforme formuladas pelos mestres espirituais que compuseram as orações, possui o poder de elevar forças espirituais além de nossa imaginação.”
Isso tudo foi uma introdução para apresentar a idéia de “escanear” as letras hebraicas, uma das ferramentas mais importantes da Cabalá. A palavra escanear aqui é usada com seu significado habitual, da informática: deixamos que nossos olhos “varram” as letras, da direita para a esquerda, linha após linha, como um scanner ou “leitor óptico”, desses usado em supermercados.


E assim como um scanner, não precisamos entender o que lemos para obter os benefícios. É uma energia suprarracional.

Os olhos são as janelas da alma...
Através deles, a energia das letras passa ao nosso interior, diretamente para a alma, sem que seja necessário o entendimento das palavras. A velocidade não importa, nesse caso, pode ser bem rápido, com ou sem o dedo indicador para guiar.


Quando passamos os olhos pelo texto da Torá, ou de alguma bênção, ou dos 72 Nomes, obtemos o efeito espiritual sem necessidade de raciocínio ou entendimento, (não é necessário saber hebraico).


72 Nomes...

Controlar os seus sonhos...(Zohar:)

“O Zohar nos ensina diferentes meios a fim de mudar a qualidade dos sonhos; meios que devem ser utilizados antes do sono, para que sejam eficazes”.


“Contemplação e introspecção: cada manhã nós somos renovados – nossas almas são tais que uma nova criação. A fim de ajudar a re-criação da alma, é necessário examinar atentamente, em nossos espíritos, os acontecimentos do dia; examina-los de maneira crítica, tentar expurgar os elementos negativos. O tudo é permanecer honesto consigo mesmo e nada esconder a si próprio. Dormir com um espírito claro mais calmo, não se deve fixar os problemas no nível da consciência neste momento próximo ao adormecer. Deve-se simplesmente passa-los em revista. Colocar então suas questões. Segundo o Zohar, estas questões encontrarão respostas em seus sonhos.”

“A prece e a meditação: podemos utilizar diferentes letras à noite, antes de dormir. Pode-se, ou seja, vibrar, ou simplesmente meditar sobre estas letras, que atrairão então as energias adequadas, às quais atrairão as energias adequadas a que estão ligadas durante o sono. Além disto, as letras ajudarão a alma a elevar-se nas esferas superiores, a fim de receber a mensagem esperada. Pode-se também utilizar a oração cabalística: “Sh’ma Ysrael, Hashem Elokeinu, Hashem Echad”. É o Sh’ma que é a prece da unificação com D-eus. Ela é bastante poderosa como ajuda para entrar em contacto com as esferas superiores. Pela meditação sobre esta oração e sobre as suas letras, permitimos à nossa alma de conectar-se à Fonte, facilitando, assim, a viagem da alma durante o sono.”

Os ‘she’eloth halom’, ou as questões formuladas no sonho são um conjunto de técnicas que visam responder a uma questão por um verso da Bíblia. Interpreta-se o verso segundo o conteúdo do sonho e da questão.”

“O cabalista Rabbi Isaac ben Samuel de Acre nos conta o seguinte: “eu, o jovem Isaac de Acre, dormia em meu leito e, no final da terceira guarda, uma questão maravilhosa me foi respondida por sonho, uma verdadeira visão como se estivesse acordado, como se segue: ‘você será perfeito com o Senhor seu D-eus’. Rabbi Isaac observa então toda uma série de combinações de palavras e seus equivalentes numéricos, que se referem ao nome divino YBQ e ‘pensa nas letras do Tetragrama quando elas são pronunciadas, em ruminação conceitual, intelectual e não em uma via que chega à garganta pelo coração…’ (Sefer Ozar Hayim, MS Moscou – Guensburg 775, fólios 100b – 101a).”

“O cabalista aprende, pelos sonhos, a técnica para obter respostas às questões colocadas nos sonhos. Ele deve pronunciar as letras dos nomes divinos que encontramos nos versos bíblicos e cujas letras estão permutadas. Uma vez que a pronunciação do Tetragrama é proibida, pronunciam-se as permutações e as combinações de letras com outras letras diferentes das do Tetragrama. Esta técnica é bastante similar à de Abulafiah, cujo sistema é inteiramente baseado nas permutações dos nomes divinos (tzeruf), sobre as suas meditações (hitchbodedut), no seio da cabala extática ou cabala dos nomes divinos. Mesmo que Abulafiah não tenha recorrido à técnica dos sonhos, há pontes entre suas práticas e aquelas que visam a profecia onírica.”

“Segue o que Abulafiah escreve em seu Sefer Hayie Olam ha-Ba: “A outra parte (da ciência da tradicional da cabala) consiste no conhecimento de D-eus por meio das 22 letras, pelas quais os Nomes Divinos e os Selos (hotamoth ou combinações diferentes das letras do Tetragrama) são compostos, com suas vogais e os signos de cantilação. Eles (nomes divinos e selos) “falam aos profetas nos sonhos, nos Urim ve-Tumim, no Espírito Santo e durante as profecias”.

“Um outro exemplo de prática onírica de she’elat halom é dado pelo cabalista Hayim Vital, que recomenda: “você ira ao leito, rezará a ‘que Sua vontade seja’ e utilizará as pronunciações dos nomes divinos escritos diante de você, assim como dirigirás seu pensamento à sua questão, seja para descobrir um problema ligado a um sonho e às coisas futuras, seja para conseguir qualquer coisa que deseja e, em seguida, coloque a questão” (Ketavim Hadashim, Rabbi Hayim Vital (Jerusalém 1988), p.8).”
“Em outro lugar, este cabalista propõe uma técnica de visualização de cores, a fim de alcançar a resolução de questões colocadas nos sonhos: “Visualize o que está acima do firmamento ‘de Aravot’, há uma grande cortina branca sobre a qual está inscrito o Tetragrama, em escritura assíria, com certa cor… e as grandes letras lá estão inscritas, cada uma tão grande como uma montanha. E você deve imaginar em seus pensamentos que coloca sua questão, ou elas colocarão seu espírito em sua boca, ou você adormecerá e elas responderão como em um sonho”.

“E, para terminar com Isaac de Acre, deve-se observar que ele utilizava frequentemente a expressão ‘nim velo nim’ que significa ‘estado de vigília e de não vigília’, para exprimir o estado em que ele se encontrava durante suas práticas oníricas. É nestes estados intermediários de consciência que suas revelações lhe foram dadas e é plausível de ver neste tipo de prática uma influência sofista (segundo Moshé Idel em Os cabalistas da noite, edições Allia).

“Outra técnica elaborada sobre os textos místicos hebraicos é o choro místico. Ou seja um esforço para se obter um resultado direto de um choro que é provocado. O resultado buscado vai da consciência total à visão, passando pela revelação profética.”
“Eis aqui uma história tirada de um midrash (kochelet Eclesiastes Rabbah 10:10), que dá um exemplo do choro místico, como procedimento onírico para se obter percepções ou comunicações paranormais: “Um dos estudantes de Rabbi Shimon Bar Yohai havia se esquecido do que havia aprendido. Em prantos, ele foi ao cemitério. Por causa de seus grandes prantos, Rabbi Shimon foi até ele em sonho e disse: ‘quando você se lamenta, jogue três ramos e eu virei’. O estudante foi a um intérprete de sonhos e lhe contou o que tinha acontecido. Este lhe respondeu: ‘repita o seu capítulo (o que tinha aprendido) três vezes e você se lembrará’. O estudante procedeu assim, e recuperou a memória do que havia aprendido.”

“A correlação entre os prantos e a visita ao cemitério parece estar em relação a uma prática destinada a induzir uma visão. A técnica é o conjunto formado pelos prantos, a visita ao cemitério e o adormecimento, que conduz o personagem a obter uma visão ou um sonho profético.”


“A técnica consistindo em utilizar os prantos, a fim de se obter uma visão, é um tema desenvolvido por Abraham haLevy Beruchim, um dos discípulos de Luriah. Segundo ele, a primeira condição do trabalho é o silêncio, seguido por ‘todas suas preces, em cada hora do estudo, em um lugar difícil (para o estudo), que você não pode compreender e apreender senão pela ciência propedêutica ou por algum segredo; então, derrame as lágrimas mais amargas e, quanto mais você chora e se lamenta, faça-o. Aumente suas lamentações, enquanto as portas das lágrimas não estejam fechadas e que as portas superiores estejam abertas’ (MS Oxford 1706, fólio 494b).”

“Hayim Vital diz a este respeito: “em 1566, na véspera de Shabat, no oito de Tevet, recitei o Kidush e sentei-me para comer; e os olhos deixaram rolar lágrimas, e eu estava triste em seguida… que eu estava ligado pela feitiçaria… e me lamentava por causa da minha negligência da Torah durante os dois últimos anos… e porque estava preocupado, não comia absolutamente nada; e eu me repousava em meu leito sobre o ventre, me lamentando, e caí adormecido de tanto me lamentar e sonhei sonhos maravilhosos” (Sefer Ha-Hezyonot (Livro das Visões) , edição A. Z. Aeshcoli (Jerusalém 1954), p. 42).”


 “É curioso observar que a palavra Halon, que significa janela, está igualmente relacionada à noção de abertura, abertura para o interior do ser, ou para o que é exterior. Nos dois casos, o espaço humano ganha em profundidade e em altura”.


































































































Três categoria de sonhos ...Zohar

“Na cabala, segundo Zev Ben Shimon Halevy, os sonhos são repartidos em três categorias. A primeira diz respeito aos acontecimentos imediatos, ligados à tríade de Yessod, o lugar do ego, que trazem aos sonhos os momentos relativos às atividades mundanas. O segundo se focaliza em Tiferet, o lugar do Superego. Aí, as inquietudes da alma são levadas do inconsciente e projetadas na tela do Yessod durante o sonho, a fim de que a atenção do ego seja despertada para estes problemas. A terceira categoria de sonhos no seio da cabala é chamada ‘profética’. Segundo a tradição, a alma, durante o sono, está livre de viajar no mundo da formação; este gênero de viagem se aparenta à viagem astral. Diz-se que aqueles que atingiram um desenvolvimento espiritual suficiente são então capazes de elevar-se até Yetzirah e, de lá, para Briah, lugar onde a alma está em contacto com o Espíem contacto com o Espa estm um desenvolvimento espiritual suficiente sivos rito, ou Ruach haKodesh, que pode lhe fornecer visões proféticas, por meio dos sonhos.”

“O mês de Kislev é considerado pelos sábios da cabala como o mês dos sonhos por excelência. Este mês é o nono mês judeu e, no peitoral do cohen hagadol, a nona pedra era a ametista ou “achlamah”; ora, segundo Radak, podemos aproximar esta palavra de “chalam”, sonho; e, seu Livro das Raízes Hebraicas ele nos diz a este propósito, ‘aquele que usa uma ametista em seu dedo, sem dúvida terá sonhos”.

“Da raiz ‘chalam’ vem também a palavra ‘hachlamah’, que significa saúde em geral (física e mental). Segundo alguns, a emergência de um sonho na alma é similar ao fenômeno de uma pessoa enferma , que sua e que, suando, se desembaraça dos humores ruins.

A este respeito, o Bahir (40) nos diz: “Seus discípulos lhe perguntaram: que significa o ponto vogal holem? Ele lhes respondeu: É a alma e seu nome é holem (sonhador); si você lhe obedece, você curará seu corpo no tempo futuro: Mas si você se revolta contra ela, cairá enfermo e ela também”. Aqui, remarcamos que a palavra ‘holem’ que serve para designar o ponto vogal ‘o’ é aparentada com a palavra hachlamah que designa cura, assim como vimos. As três palavras ‘holem, hachlamah e chalam (sonho) derivam da mesma raiz. Na edição do Bahir de Gottfarstein, podemos ler em nota: “É curioso observar que a palavra Halon, que significa janela, está igualmente relacionada à noção de abertura, abertura para o interior do ser, ou para o que é exterior. Nos dois casos, o espaço humano ganha em profundidade e em altura”.

O Bahir (41) continua assim: “E se diz ainda: Cada sonho está na área do holem, assim como qualquer pérola branca procede de veahlamah” (Êxodo 28-19).


“Na Bíblia, quem conhece a interpretação dos sonhos é Yossef haTzadik, que quem cura as almas (e quando a alma é sã, o corpo também). Yossef “escuta um sonho a fim de interpreta-lo” (Gênese 40-15, ele compreende a luz íntima, a dimensão da alma do sonhador que lhe conta seu sonho e, assim, ele sabe como interpretar o seu sonho.


“O mês de kislev termina com a festa de chanukah e o vínculo entre os sonhos e chanukah é mostrado claramente na Torah Or de Rabbi Schneur Zalman de Lyadi. Neste livro, o vínculo é estabelecido entre o Salmo 126 “seremos como sonhadores” e o 25 kislev que marca chanukah. O azeite da chanukah é “o azeite para a luz”, a fonte de luz que revelará o Messias. O vaso de azeite puro é o segredo da revelação da fonte divina dos sonhos, manifestações da essência de D-eus, o nível em que os paradoxos são suspensos e onde os opostos são unidos. O Targum traduz “éramos sonhadores”, “estávamos doentes e fomos curados”. O sonho do exílio, vivido nesta vida, é o aspecto da doença que será curada pelo Messias, pelo sonho da redenção. “Éramos sonhadores” (hayinu k’cholmim) começam pelas letras Kaf e Hey (25 – valor numérico), que fazem alusão ao 25º dia de kislev, começo da festa de chanukah, que dura 8 dias. Oito (que tem a mesma raiz que óleo, “shmone”, “shemen”) é o número do Messias, pois sua lira comporta oito cordas, fazendo o paralelo com os oito dias de chanukah. Oito é o segredo de “az” (então).”


Prece a ser dita por aqueles que não se lembram dos sonhos, segundo o tratado Berachot.


“Senhor do Universo! Pertenço a Ti e meus sonhos são Teus; um sonho que sonhei, mas que não sei o significado… si é um sonho bom, reforce-o e lhe dê força, que ele se realize como os sonhos de Yossef; mas si ele deve ser corrigido, cure-o como as águas de Marah foram curadas pelas mãos de Moisés, nosso mestre, como Myriam foi curada da lepra, como Ezequias foi curado da sua doença, e como as águas de Jericó foram suavizadas pelas mãos de Elias. E como Você, Você transformará a maldição dos malditos de Balam em uma benção, faça, assim, boas coisas com os meus sonhos.” (meditações do ‘Ribono Shel Olam’).”

 



















Os Sonhos e a Kabbalah

Segundo nossa tradição, o sono corresponde a 1/60 avos da morte. A nefesh habamit (alma animal) reencontra seu lugar em malchut (reino); o ruach (espírito?) volta ao lugar ao qual está ligado. Um ruach puro reencontra, assim, o gan éden (paraíso), vai à escola do mundo superior onde aprende a Torah. Mas cada um segundo o seu nível; e se ele está ligado à exterioridade, às coisas do mundo, ele errará segundo suas afinidades.

O corpo é mantido por um fio, ligação necessária da alma para manter suas funções vitais. A alma reencontra, assim, os mundos superiores e passeia segundo suas afinidades. Têm lugar, assim, os sonhos, nos transmitindo impressões que são, em seguida, traduzidas ao alcance do consciente.

Seguem aqui algumas considerações sobre este assunto. Citarei um artigo, muito longo, mas interessante, de Spartacus (Spartakus FreeMann, 15 Ellul 5764), publicado no site hermesia. Em razão da extensão do artigo e da riqueza das citações, deixo ao leitor as partes mais importantes para a reflexão e para o estudo, sem maiores comentários.


“Mesmo que tenha escondido minha face à Israel, Eu quero me comunicar com ele pelos sonhos” (Chagigah 5b).


Segundo o Zohar I, 183b, “nada se materializa neste mundo sem que tenha sido antes revelado a uma pessoa em um sonho”; e, Zohar I, 251b, “antes de tudo, os decretos da Corte Celeste são mostrados nos sonhos aos filhos do homem; em seguida, após um curto lapso de tempo, as coisas acontecem”.

“Um sonho pode nos revelar nossos pensamentos íntimos os mais secretos e os que mais recusamos, nossos medos, nossas aspirações, nossos desejos (ver Berachot 55b). Em uma palavra, o sonho é uma arma, um elemento de poder que possui o ser humano para compreender e apreender a Criação e seu Criador. Ainda, segundo Berachot 55b, há três tipos de sonhos que se realizam: um sonho matinal, um sonho de um amigo que nos diz respeito, um sonho interpretado em meio mesmo de um sonho.”


Zohar I 183b, 199b: “um sonho que não é interpretado é como uma carta que não foi lida; ele se realizará mesmo que não estejamos conscientes”.


Percebemos (ou recebemos) o sonho como uma descarga energética, como um flash de luz, que nos imprime com uma sensação. Em seguida, nós a traduzimos de forma que ela possa ser entendida por nosso consciente, por imagens e dizeres, sons, cores ou odores. (Todos esses elementos fazem parte da percepção do homem, e também dos korbanot (sacrifícios, serviço do Templo).) Mas esta lembrança não é senão uma leitura literal; sua interpretação implica em encontrar a mensagem que ela esconde.


“O Criador nos fez de modo a que a parte divina de nossa alma pudesse ser de certo modo, liberada de seus laços físicos durante o sono. Os aspectos superiores da alma se elevam e se separam do corpo. Um aspecto da parte divina da alma permanece junto à parte inferior da alma. Os aspectos liberados se movem em certos reinos espirituais e lá são implicados, ou seja, com forças espirituais que se encontram na natureza, ou seja, com anjos e demônios. Eles experimentam o que está determinado para eles neste reino. Às vezes, quando eles se encontram nas esferas superiores, eles podem transmitir informações recebidas para a alma que ficou


em baixo. Isto desperta a imaginação e produz imagens mentais. Por vezes a informação é verdadeira, por vezes é falsa, dependendo da fonte da informação. A informação entra na imaginação e se mistura com outros pensamentos, desejos e fenômenos físicos, que perturbam a transmissão. Outras vezes, as informações nos chegam claramente” (Rav Moshé Chayim Luzzatto, O Caminho de D-eus – Derech Hashem – III, 1:6).

“Segundo o Talmud (Berachot 55b), na época do Segundo Templo, haviam 24 intérpretes de sonhos que faziam disto sua profissão. Um dia, Rav Bina’ah teve um sonho e foi à cada um dos intérpretes para conhecer o seu significado. Os 24 intérpretes deram um significado diferente. Isto poderia significar que as 24 interpretações seriam falsas, mas, entretanto, Rav Bina’ah relata em seguida que todas as 24 interpretações se realizaram. Isto quer dizer que o sonho se realizou de 24 modos diferentes na vida de Rav Bina’ah. Isto nos indica que a interpretação do sonho é tão importante quanto o sonho em si e o Zohar I, 183b adverte: “não se deve nunca contar os sonhos a qualquer pessoa, mas somente a um amigo próximo”.

“Aquele que é capaz de discernir o conteúdo da imaginação é alguém que está livre dos desejos físicos como Yossef, que dominou o desejo pelas mulheres, e Daniel que dominou o desejo pelo alimento. Eles podiam interpretar os sonhos. Isto porque a raiz de todos os pensamentos reside nos desejos. Os desejos provocam a imaginação no espírito. Uma pessoa absorvida por pensamentos controlados pelos desejos não pode extrair a essência da verdade que repousa no seio destes pensamentos.” (Tzikas HaTzadik, Secção Sete, Nota 203).

“O Talmud, tratado Berachot, está repleto de instruções relativas às interpretações dos sonhos, e Rav Shelomo Almoli igualmente escreveu um magnífico manual de interpretação dos sonhos, o Sefer Pitron Halamot.”

“Seguem-se alguns exemplos de interpretação, dados pelo Zohar:


- ver um camelo (gemal) em um sonho é signo de que a pessoa foi condenada à morte, mas que foi poupada da sentença (Zohar II, 236a).

- ver a letra Teth significa algo de bom no futuro (Zohar II,230a), pois esta letra é a inicial da palavra ‘tov’, bom.


- ver “vinho em um sonho, se é um rabino, significa ‘bom’ (Zohar III, 14b), pois o estudo da Torah é como o bom vinho.”.

“Pode-se perguntar, pensando de novo à história de Rav Bina’ah, por que razão as interpretações podem diferir. De fato, uma vez que estamos no mundo dos arquétipos, é normal que o que um rabino verá, segundo a sua concepção do mundo, vai diferir do que verá um outro rabino. Os sonhos são, assim, individuais em função das suas interpretações, pois, um mesmo arquétipo, antes de ser uma base comum a todos, será adaptado de maneira diferente pela psyché de tal ou tal outra pessoa.”


“Zohar (I, 150b): “certos sonhos são verdadeiros, outros falsos”, o que corresponde a Berachot 55a “não há nenhum sonho que não contenha em si uma parte de mentira”. Assim, na mensagem do sonho se mesclam elementos perturbadores, parasitas, que devem ser analisados como tal e rejeitados pela interpretação. Além do que, é certo que todos os sonhos não são provenientes de fonte divina ou santa. De fato, pode ser que sejam ressurgimento de pulsões ocultas e destruidoras. O universo dos sonhos é o reino do inconsciente e, como tal, pertence ao domínio do bem E do mal. “Quando a alma do homem se eleva enquanto dorme, si ele é um pecador, sua alma é rejeitada para o lugar das forças e potências do mal, e é por esta razão que a gente se vê em sonho em um outro país” (Zohar III, 222b).”


“Igualmente, os sonhos podem ser utilizados para invocar não anjos, mas demônios, que devem responder, no terreno onírico, às questões colocadas pelo praticante: “as maneiras lícitas de poder invocar cada potência maléfica ou uma potência satânica, é invocar seu nome e, deste modo, o que será dito à pessoa será verdadeiro; você deve dizer, ‘te juro tal e tal Ammon de Non, o ministro da impureza, sentado à esquerda de Samael, vem com um arco curvado em sua mão direita, e a abominação da cruz em sua mão esquerda; vem somente esta noite, em um sonho, ou em este dia em um sonho, e realize meu desejo com ou sem palavras’. Em seguida, faça um voto. Ele virá e se revelará a você, sob a forma de um homem montando um asno preto ou um asno branco, ele se revelará sob uma destas duas formas.” (Citado por Sholem no “O Maguid”, pg. 109). Na tradição judia, é proibido invocar demônios; mas aqui, por meio dos sonhos, o cabalista não transgride nenhuma interdição. Ele sai da esfera temporal e se transporta nas esferas espirituais onde a proibição não age. ‘Te invoco e te peço de aparecer imediatamente, sem demora nem obstáculo, venha a mim em um sonho do dia ou em um sonho da noite, enquanto durmo, e não quando estou desperto.’ (Sefer haMeshiv, citado por Sholem em “The Maguid”, pg. 109).


“O único meio de se evitar de cair sob a influência de demônios ou espíritos impuros, quando entramos no domínio dos sonhos, é: recitar o Shema Israel, e outras preces que se revelarão como proteções muito eficazes para a viagem noturna.”


“Um ponto essencial relativo aos sonhos é que o elemento psicológico e o elemento espiritual são UM. Assim, não se deve rejeitar os elementos psicológicos dos sonhos, pois, eles também podem nos trazer uma mensagem. Isto está colocado em evidência no Zohar I, 199b: ‘devemos nos lembrar de um sonho bom e ele então se realizará; entretanto, se o sonho é esquecido dentro do coração do homem, igualmente ele será esquecido no mundo superior’.”


“Em um sonho, uma visão da noite, … então Ele abre os ouvidos dos homens… a fim de que ele possa guiar o homem na sua conduta” (Job 33, 16-17). Os sonhos nos são dados a fim de guiar nossa conduta e nos ajudar a retornar à D-eus. O Zohar III, 105b, nos diz: “uma pessoa que nada revelou em seus sonhos é chamada demônio”. Os sonhos implantam mensagens no mais profundo de nossa psyqué, uma forma de programação, que em nada prejudica o nosso livre arbítrio, pois, podemos ainda decidir de esquecer-nos dos sonhos.


Os Originais da Biblia

Na Biblia cristã os versos faz o leitor acreditar que a serpente era um animal, dominado por satanas, que enganou a mulher.




Nas escrituras Hebraicas isso não existe. A palavra hebraica para serpente é NAHASH (leia-se narrash)....só que o verso hebraico (idioma sagrado) usa a expressão VENALENAHASH....que literalmente seria "lingua venenosa que procura algo", ou seja é um BLASFEMADOR. O que fez a mulher pecar não foi a serpente (animal) mas o seu intelecto humano, que lhe fez criar um ser imaginario, para sustentar seu delito. Imagine seu filho que não quer comer, e vc ao colocar a comida dele num prato, e dar as costas...escuta um barulho e ao olhar vê o prato no chão !! ai vc questiona seu filho pequeno e ele responde " foi o pedrinho" o amiguinho imaginario dele !!! Pois bem, é isso o que o texto hebraico que nos relatar da história da mulher no paraiso. Ela inventou algo para justificar seu delito e com isso não teve duvidas, blasfemou até contra D-us, atribuindo a Ele atitudes humanas como a maldade de proibir o casal de consumir algo.



Os tradutores cristãos, não tiveram interesse de explicar a palavra Venalenahash, talvez porque não tivesem o conhecimento da lingua, e menosprezando o conhecimento judaico de livros judaicos, acharam que poderiam dar conta do recado !! Não quero aqui ficar levantando conjecturas, quero apenas que cada um reflita e entenda que judaismo tem mais de 4 mil anos de história, e que tudo isso não pode ficar ressumido ao que pessoas acham por ai...



...afinal se alguém está doente, não vai procurar um engenheiro civil ! Quem quer entender Torá (texto original da bíblia sagrada) deveria procurar os seus autores, no caso os judeus, praticantes e econhecidamente judeus, pois na net o que tem de mentiroso não é brincadeira.



Já o nome citado por vc como Yaweh, ou qualquer outro nome dado como Javé, Jeová etc....não tem ligação alguma com o judaismo e a revelação da Torá, minha explicação será longa, mas peço paciencia e que leia com calma para entender tudo.



A mensagem primordial das Escrituras Sagradas Judaicas é sobre a existência do SER Primeiro; o ETERNO, que não somente é o responsável pelo início de toda a existência material; mas que continuamente a mantém existindo. Mas não é pretensão das Escrituras Sagradas – por motivos óbvios - nos descrever “quem” ou “o quê” é Deus. Antes, as Escrituras relatam fenômenos e acontecimentos provocados pelo SER, para que possamos aprender a perceber Sua existência e participação em nosso mundo. O conhecimento acerca de Deus vai sendo revelado gradualmente através das Escrituras, desde o primeiro livro, Bereshit; até sua expressão máxima, na Revelação do Sinai. Somente então, são outorgados Mandamentos, tais como: “Somente guarda-te a ti mesmo, e guarda muito tua alma, para que não esqueças as coisas que os teus olhos viram ...” (Devarim/deut 4:9).O objetivo das Escrituras Sagradas é demonstrar ao homem que ele possui uma razão de ser e uma missão a cumprir neste mundo. Ele tem origem e destino definidos, cujo caminho deve trilhar pela senda que lhe é mostrada através da Lei Divina para sua completa realização. Seu dever é “VENCER A SI MESMO” subjugando seus instintos animalescos à seu sentido espiritual. Deve procurar a vitória da mente sobre o corpo, do espírito sobre a matéria. O êxito em sua missão proporcionará que todo o mundo seja retificado ao seu estado original, modelo do Éden construído por Deus. É dever de cada ser humano, construir seu próprio Éden neste mundo, fazendo que a Divina Presença tenha lugar em nossa dimensão.



Embora a Divindade seja em essência um mistério, as Escrituras nos instruem sobre o que é “compreensível” sobre Deus, descrevendo-nos Seus “atributos” de forma antropomórfica, para que possamos ter uma idéia em mente sobre o SER Primeiro, e assim sejamos capazes de Lhe dirigir nossas orações e intenções. São estes “atributos” que nos revelam as características da ação divina no mundo material e nos orientam sobre o mecanismo do universo em que vivemos. Tais informações chegaram até nos por meio da Tradição Judaica, que tanto nos preservou as Escrituras Sagradas, como também a Jurisprudência de todos os seus mandamentos, revelando o significado de todas as suas passagens. De uma mesma fonte temos tanto o texto, como a exegese, tanto as palavras como o sentido; tanto o corpo como a alma do Judaísmo. A fidelidade da Tradição Judaica é verificada, não somente pelo seu sucesso inigualável em preservar por séculos os manuscritos sagrados que contém os relatos da revelação divina, como também; com a mesma fidelidade, preservar a interpretação destes manuscritos, transmitindo geração após geração, tal qual foram recebidos desde o princípio. Tanto as Escrituras Sagradas são dignas da confiança do leitor, como a Tradição Judaica que preservou estas mesmas Escrituras. E esta Tradição, é a fonte da qual extraímos todo o conhecimento necessário para viver o Pacto Divino, tanto com Israel, como com todos os povos do mundo; para plena retificação deste mundo. A terminologia das Escrituras Sagradas serviu de modelo aos sábios judeus em todos os tempos, sempre por meio de antropoformismos. Termos são emprestados de conceitos humanos e do mundo empírico, procurando explicar o espiritual. A razão disto é que somente por tais palavras o ser humano pode atingir a compreensão de qualquer significado desejado. As formas de conceitos espaço-temporais são impostas sobre a mente humana, pois este vive num mundo espaço-temporal. É por esta precisa razão que a Torá, os Profetas, os Escritos Sacros; e todos os sábios que desenvolveram...



o Judaísmo posteriormente, procuram sempre o modelo antropomórfico de linguagem pelo que ficou estabelecido, “a Torá fala na língua dos homens”.(Talmud, Tratado de BeraHot 31b) Portanto os sábios se abstiveram de termos abstratos e conceitos espirituais, que seriam até mais apropriados à Deus, pois assim não compreenderíamos adequadamente, nem as palavras ditas; nem os conceitos propostos. Pelo antropoformismo, pelo menos a primeira parte está garantida. As palavras e idéias sobre Deus devem ser de tal forma, que sejam facilmente captadas pela mente do ouvinte, capaz de projetar imediatamente o tema tratado em sua mente; no sentido material. Então, procede-se em investigar o conhecimento oculto, cuja apresentação inicial é apenas uma metáfora de sua realidade; e esta realidade, tão sublime, tão acima da compreensão humana em sua plenitude, começa aos poucos a se desnudar em nosso pensamento. Jamais alcançamos a compreensão plena. Cada pessoa absorve do conhecimento da verdade, aquilo que é especificamente capaz.Em meio a tudo isso, devemos ter sempre em mente o tempo todo, que para serem compreendidos, os termos antropomórficos devem ser expurgados de toda conotação temporal, espacial ou corpórea. Isso implica que todas as referência, noção e conceito antropomórfico, literalmente falando, não podem ser atribuídos a Deus, como estabelecido claramente pelas Escrituras,

Ieshaiáhu (isaias) 40:18 - 25יח וְאֶל-מִי, תְּדַמְּיוּן אֵל; וּמַה-דְּמוּת, תַּעַרְכוּ לוֹ. 18. A quem, pois, podeis comparar o ETERNO? Ou a que O podeis assemelhar? כה וְאֶל-מִי תְדַמְּיוּנִי, וְאֶשְׁוֶה--יֹאמַר, קָדוֹשׁ.25. A quem, pois, Me podereis comparar como se Eu fosse igual? – diz o Santíssimo.Este princípio primordial foi referido por Maimônides, como a terceira de sua composição dos 13 princípios fundamentais da fé judaica.

Ao mesmo tempo, entretanto, devemos perceber que a terminologia antropomórfica usada pelas Escrituras Sagradas, e pelos seus comentaristas, não são arbitrárias, simplesmente por estarem protegidas pelas qualificações mencionadas. Ao invés disso, foram cuidadosamente selecionadas possuindo, portanto; profundo significado. O relacionamento Deus x Mundo é explicado por meio da doutrina das Sefirot.Sefirot é a forma plural da palavra hebraica ספירה Sefirá, que literalmente significa era, época, esfera, cálculo, contagem. Da mesma construção, forma-se a palavra ספיר Sapir, Safira; que mais reflete o sentido do termo, segundo o trecho em Shemot (exodos)24:10:י וַיִּרְאוּ, אֵת אֱלֹהֵי יִשְׂרָאֵל; וְתַחַת רַגְלָיו, כְּמַעֲשֵׂה לִבְנַת הַסַּפִּיר, וּכְעֶצֶם הַשָּׁמַיִם, לָטֹהַר.10. e eles visionaram o Elohim de Israel, e debaixo de Seus pés havia como uma obra de pedra de safira, tão límpida como a visão dos céus.

Elohim O primeiro atributo que aparece nas Escrituras Sagradas Judaicas é o termo hebreu Elohim. Sendo uma “referência à Divindade” é muito comum que seja traduzido em Português diretamente como “Deus”, quando não “deuses” por ser plural. Porém, literalmente Elohim significa: forças, poderes, autoridades. Trata-se da forma plural do termo אל Él, também traduzido como Deus, mas com o mesmo significado de Elohim no singular. Este termo aparece nada menos que 580 vezes nas Escrituras. É importante notar que nenhum dos atributos de Deus é uma “descrição” do Seu SER até porque isso é tecnicamente impossível. Trata-se de “referências” ou indicações, com as quais poderemos conceber alguma idéia acerca da Divindade. Tais referências apontam para uma “atividade”, ou “ação” de causa divina em nosso mundo, e isto nos proporciona reconhecer a existência de Deus em nosso mundo. A primeira vez que o termo Elohim aparece, é no primeiro versículo do primeiro livro das Escrituras, Bereshit:א בְּרֵאשִׁית, בָּרָא אֱלֹהִים, אֵת הַשָּׁמַיִם, וְאֵת הָאָרֶץ.1. No princípio ao criar Elohim os céus e a terra...Eis o princípio fundamental sobre o qual repousa toda fé nas Escrituras Sagradas. Jamais poderemos descrever a essência da Divindade, e portanto; o profeta Moshê ע''ש nos leva o mais próximo possível desta noção; nos leva às forças multifacetadas que se lhe manifestaram em visão, no momento em que o universo veio à existência. Eis o esplendor da Divindade, perceptível pela nossa inteligência: As forças universais que regem a existência de todas as coisas, sem as quais nada pode existir; as leis que chamamos “naturais”; todas as misteriosas formas de energia espalhadas pela vastidão universal, todos os fenômenos da matéria, suas leis inalteradas e constantemente em transformação, eis aí o testemunho de que nosso universo é obra de Deus. As substâncias que compõem a existência nos parecem ser as mais variadas e distintas formas possíveis.

Fortes contrastes encontramos em todos os elemento que nossos químicos listaram na tabela periódica, cada elementos singular em sua composição, embora sejam todos constituídos da mesma substância. Esta diversidade química foi por eles testemunhada na natureza, nas variadas formas de minerais e vegetais, dos tecidos em todas as espécies de animais. Mas todas as múltiplas manifestações da matéria na natureza são intimamente relacionadas; e se mostram apenas sob forma transformada da outra. Moshê vislumbrou além da matéria neste mundo. Ele pode perceber a infinitamente maior variedade de substâncias e transformações pelo universo vasto que viu surgir. A visão que lhe foi concedida lhe permitiu contemplar galáxias em formação, lhe permitiu enxergar os detalhes da formação de cada e toda partícula, e suas milhares de transformações até sua forma atual. Moshê vislumbrou toda a glória do ETERNO, seu testemunho dela foi: No princípio, ao criar Elohim os céus e a terra. Neste único verso, ele nos demonstra a profunda realidade sob a qual existimos: Somos todos frutos da Inteligência Suprema, o ETERNO o SER Primeiro. Portanto, Elohim remete-nos à manifestação Divina nas leis universais que mantém a existência universal. Todo e qualquer fenômeno, tanto neste mundo; como em qualquer ponto no universo, demonstra a atividade e presença do SER Criador. Toda vez que este termo aparece nas Escrituras nos indica que o fenômeno descrito ocorreu por meio das leis universais, e que por meio de tais fenômenos Deus demonstra em maior ou menor grau a realidade da Sua Presença, de acordo com o mérito do receptor da revelação.

- ETERNO – O Tetragrama O Tetragrama Sagrado aparece nas Escrituras, 4681 vezes. É considerado por muitos o ‘nome próprio’ de Deus, embora seja impossível dar nome a algo que nos seja completamente desconhecido em essência. Não se pode “nomear” à Deus, nem se pode compara Deus à um objeto material, dizendo que se este tem nome então Deus também deve ter. Isso significa “limitar” a essência do SER, para manipular supostas explicações sobre sua existência, e contradizer as definições das Escrituras sobre Deus. Longe disso, as Escrituras jamais nos apresentam “nomes” próprios para Deus, mas “atributos” da Sua manifestação, que nos servem de veículo para que nossa mente se una à Divindade nas mais variadas situações. Esta é a essência do termo hebraico, שם lê-se SHEM, que além de nome, significa: renome, fama, reputação; memorial, titulo. Fica evidente que, se referido ao SER primeiro, o significado puramente material não pode ser aplicado. Logo, tal como todos os demais, este título divino, nos remete a mais uma faceta de Sua manifestação em nosso mundo, dando-nos a conhecer um pouco mais da Sua realidade. Embora o Tetragrama apareça desde o livro de Bereshit(Genesis), vamos nos voltar para o momento no qual o ETERNO revela a essência deste título à Moshê:

Shemot (exodos) 3:13 ao 15:יג וַיֹּאמֶר מֹשֶׁה אֶל-הָאֱלֹהִים, הִנֵּה אָנֹכִי בָא אֶל-בְּנֵי יִשְׂרָאֵל, וְאָמַרְתִּי לָהֶם, אֱלֹהֵי אֲבוֹתֵיכֶם שְׁלָחַנִי אֲלֵיכֶם; וְאָמְרוּ-לִי מַה-שְּׁמוֹ, מָה אֹמַר אֲלֵהֶם. יד וַיֹּאמֶר אֱלֹהִים אֶל-מֹשֶׁה, אֶהְיֶה אֲשֶׁר אֶהְיֶה; וַיֹּאמֶר, כֹּה תֹאמַר לִבְנֵי יִשְׂרָאֵל, אֶהְיֶה, שְׁלָחַנִי אֲלֵיכֶם. טו וַיֹּאמֶר עוֹד אֱלֹהִים אֶל-מֹשֶׁה, כֹּה-תֹאמַר אֶל-בְּנֵי יִשְׂרָאֵל, יְהוָה אֱלֹהֵי אֲבֹתֵיכֶם אֱלֹהֵי אַבְרָהָם אֱלֹהֵי יִצְחָק וֵאלֹהֵי יַעֲקֹב, שְׁלָחַנִי אֲלֵיכֶם; זֶה-שְּׁמִי לְעֹלָם, וְזֶה זִכְרִי לְדֹר דֹּר.13.

13. Disse Moshê à Elohim, eis que eu vou aos filhos de Israel, dizer a eles que o Elohim de seus antepassados me enviou a eles, e me dirão, ‘qual é o nome dele?’; o quê eu devo responder? 14. Disse Elohim à Moshê, Serei O Que Serei...E disse, assim dirás aos filhos de Israel, “Serei” me enviou a vós. 15. E disse mais Elohim à Moshê, assim dirás aos filhos de Israel, o ETERNO Elohim dos vossos antepassados, Elohim de Avraham, Elohim de Itzhak, e Elohim de Iáacov, me enviou a vós; este é meu nome para sempre, esta é minha lembrança de geração em geração. Vemos aqui que o Criador respondeu a Moshê, que deve ser referido como אֶהְיֶה אֲשֶׁר אֶהְיֶה Serei o que Serei. Depois, ELE mesmo simplifica para אֶהְיֶה Serei. E finalmente, declara à Moshê, que deve ser evocado por יהוה אֱלֹהֵי אֲבֹתֵיכֶם IHVH Elohim dos vossos antepassados. O termo Serei, está na forma ativa simples, no futuro, sendo parte do primeiro corpo do verbo היה (להיות - Ser). Os sinais vocálicos da primeira menção do termo “Serei o que Serei”, são as que permanecem na sua segunda menção abreviada, אֶהְיֶה Serei. A intenção, pode ser percebida analisando o sentido literal da frase אֶהְיֶה אֲשֶׁר אֶהְיֶה, ou seja: אֶהְיֶה Serei אֲשֶׁר “o qual é” אֶהְיֶה Serei. Isso indica que o conjunto das quatro letras, o Tetragrama, deve ser pronunciado de acordo com os sons vocálicos que regem a palavra אֶהְיֶהSerei ou seja:

Temos aqui o NOME no sentido óbvio de atributo e a LEMBRANÇA no sentido de referência com a qual o profeta Moshê anunciaria a revelação Divina a Israel e a toda humanidade. As quatro consoantes Hebraicas que formam o Tetragrama são a contração dos termos היה אהיה הווה Fui – Serei – Sou, cuja palavra em Português que melhor o expressa é: ETERNO.Deus está além do tempo e do espaço. Além da matéria. Além do ser. ELE é o SER Primeiro, portanto é a Própria Existência Verdadeira. Rambam, no Livro da Sabedoria, comenta que o profeta Irmiáhu alude a isso quando diz: (Irmiáhu 10:10) י וַיהוָה אֱלֹהִים אֱמֶת, Mas só o ETERNO Elohim é verdade! ...ELE é a única verdade. Todas as outras formas de existência dependem DELE para vir a ser, enquanto que ELE – bendito seja – não depende delas na Sua Existência; que portanto, é Absoluta e Inigualável.ETERNO, portanto, remete-nos à transcendência Divina, Sua total Imaterialidade e Incorpórea Existência Absoluta. Daí as constantes advertências contra qualquer tentativa de representar o ETERNO sob quaisquer formas materiais, seja por meio de trabalhos artísticos, ou mesmo pelo pensamento. A resposta Divina à Moshê, Eu Serei o que Serei; é a definição última do ETERNO para toda pessoa que O procura: Sua Presença será percebida por aqueles que O buscam. Mas Sua transcendência jamais será completamente revelada aos seres humanos.Cabe explicar o porque a apropriada proibição relacionada a pronúncia do Tetragrama, tal como ele é escrito. Está Escrito:טו וַיֹּאמֶר עוֹד אֱלֹהִים אֶל-מֹשֶׁה, כֹּה-תֹאמַר אֶל-בְּנֵי יִשְׂרָאֵל, יְהוָה אֱלֹהֵי אֲבֹתֵיכֶם אֱלֹהֵי אַבְרָהָם אֱלֹהֵי יִצְחָק וֵאלֹהֵי יַעֲקֹב, שְׁלָחַנִי אֲלֵיכֶם; זֶה-שְּׁמִי לְעֹלָם, וְזֶה זִכְרִי לְדֹר דֹּר.15. E disse mais Elohim à Moshê, assim dirás aos filhos de Israel, o ETERNO Elohim dos vossos antepassados, Elohim de Avraham, Elohim de Itzhak, e Elohim de Iáacov, me enviou a vós; este é meu nome para sempre, esta é minha lembrança de geração em geração.

termino aqui a explicação pedida, deixando claro que D-us (louvado seja) dentro da visão judaica das Escrituras Judaicas não pode ser nomeado, não pode ser comparado a nada e não pode ser dividido e muito menos ser trazido para a razão humana !!! As escrituras não dão nenhuma sustentação a idéia de que D-us possa ser entendido por seres-humanos e comparado a idéia ou racionalidade humana.

O que quero deixar claro é que os livros judaicos tem sua explicação e que independente de crenças as pessoas podem ou não seguir o que está registrado ali, basta querer !!! Agora não imaginem coisas que não foram escritas por nós (judeus), pois muita mentira se espalha mundo afora e agora pela net muitas tolices são divulgadas. Caso uma pessoa queira entender a visão dos livros judaicos de fonte judaica, deve procurar um judeu praticante de judaismo sério e com o minimo de conhecimento...ou movimentos que possam dar explicações. Não aceitem tudo sem uma explicação racional e lógica, pois como já disse acreditar em D-us, na visão judaica, é o uso do intelecto humano.

Somos todos imagem de uma mesma fonte, devemos zelar por toda a criação pois fazemos parte dela ! Nenhum dano é causado a D-us pelos nossos pecados, tais danos apenas prejudicam a nós mesmos, portanto as mudanças estão em nossas mãos, basta usar-mos a nossa Inteligencia, pois foi para isso que ELE nos deu.

A PAIXÃO COMO MEIO DE TRANSFORMAÇÃO:

O Yetzer haRa – a má inclinação – não é nada mais do que a energia reprimida, que deve ser transformada e sublimada na sua expressão de energia espiritual.

O Baal Shem Tov, mestre de memória abençoada e que o azeite se derrame em sua descendência, sejamos dignos de exprimir seu pensamento, explica que duas letras hebraicas, Resh e Ayin (ר e ע) – soletram a palavra “mal” – r’a – que, invertida, dá a palavra “´er”, que significa “estar acordado”. O Yetzer ha’Er seria então a inclinação ao despertar que repousa dentro de cada um de nós. Como a serpente, em que os olhos permanecem sempre abertos, há uma parte em nós que deve sempre estar desperta e sempre ser estimulada. Em conseqüência, quando nós não participamos, seja de uma forma ou de outra, à espiritualização ou à expressão espiritual de nossa intimidade, devemos buscar um estímulo exterior pelo estudo, pela dança, cantos, arte. A cabala nos ensina que a sexualidade e a espiritualidade são uma energia UM. Na sua forma inferior, ela se manifesta como um instinto primário e se manifesta como o estupro. Em sua forma elevada, ela se manifesta como um amor intenso e ilimitado do amor divino, uma paixão pela vida e a eclosão da beleza do ser interior. Na sua forma elevada de alegria e de felicidade, ela nos permite alcançar as esferas proféticas de inspiração divina (Likutey Moharan I, 24).

Nossos sábios, de memória abençoada, dizem que quando duas palavras hebraicas têm um mesmo valor numérico, elas de fato são da mesma essência, mas em um nível mais sutil e mais oculto. Talvez seja por isto que as palavras hebraicas Mashiach (messias) e Nachash (serpente) têm o mesmo valor numérico de 358. Na aparência, elas parecem representar duas forças opostas; mas, na essência, elas estão ligadas. A tradição nos explica que, quando chegará a era messiânica, nossos instintos primários serão retirados e que tudo se transformará em bem. Isto significa que nossos instintos serão elevados e que eles não serão mais reprimidos, mas que a pulsão íntima retornará à sua paixão original de encontrar sua realização na vida espiritual e do amor do D-eus vivo (Tikuney Zohar 21 43a).

A vida é uma celebração que deve ser vivida; e se negamos nossa própria natureza e seus desejos, então estamos negando sua natureza divina e humana; estaremos negando a glória intrínseca de nossa essência divina. O individuo espiritual tem necessidade de elementos positivos para se transformar; ele utiliza seus desejos terrestres a fim de sublimá-los em expressões criadoras e divinas. Ele eleva a serpente, a fim de retomar a rota do reino divino que está em nós e em torno de nós