quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Coração Valente, energia espiritual e levirato




Na idade da escuridão, a igreja e os dominadores usaram o conhecimento secreto sobre o sêmen, obtido dos cabalistas colocados sob tortura, para dominar os povos que se negavam a serem conquistados. Nós podemos ver isto no filme “Coração Valente” do diretor “Mel Gibson”.

A energia espiritual do homem, o sêmen, permanece na mulher mesmo depois da relação ter se encerrado. Quando ela inicia um novo relacionamento, uma nova energia é injetada em seu ventre, e o que acontece com a energia anterior, o sêmen do seu último parceiro que já estava nela? Será perdida? Não!
As duas energias brigaram entre si pela posse deste lugar sagrado (o ventre). Se o último parceiro for mais espiritual do que o primeiro, a energia do seu parceiro anterior irá embora. Mas se o primeiro for mais espiritual do que o segundo, o segundo parceiro a deixará. Isto é ainda mais forte no caso de almas gêmeas.

Casamento levirato

Um dos preceitos positivos da Torá é que quando um marido morre sem deixar filhos, seu irmão mais novo tinha a obrigação de suscitar-lhe descendência, casando-se com a cunhada.
O Zohar explica que, no momento da relação, a mulher tinha que se concentrar na imagem do marido falecido.
Este segredo era conhecido comumente na nação israelita no passado. O jovem irmão sabia que, ao se deitar com sua cunhada, seu sêmen apenas a fecundaria, mas seria o sêmen do falecido irmão quem geraria a criança.
O propósito disto era fornecer uma “vestimenta” para que o irmão falecido pudesse reencarnar no ventre da própria esposa.
A bíblia cita dois casos onde este segredo foi usado. No gênesis capitulo 38 temos a história de Judá, seus três filhos e sua nora Tamar. O marido de tamar “Er” havia sido mal diante de D´us, e acabara morrendo, ficando para seu irmão “Onan” o dever de lhe fornecer a oportunidade para reencarnar. Mas Onan quando ia a sua cunhada, sabendo que o filho não seria seu, deixava cair no chão o seu sêmen, vindo a ser morto por esta má intenção de não cumprir o levirato. No nome “Onan” vem a palavra “Onanismo” que é o equivalente a “masturbação” em português.
A Prima Nocte
De posse destes segredos espirituais, os antigos gregos forjaram uma estratégia para assimilar a nação de Israel, uma vez que eles não conseguiam fazer com que os judeus abandonassem a prática da Tora.
Eles criaram uma lei que obrigava uma jovem judia recém casada a dar sua primeira relação a um grego. Se ela não concebesse desta relação com o grego, a energia espiritual ficaria no ventre dela, e quando ela mantivesse relações com seu legitimo marido e fosse fecundada, haveria uma “mistura” profanando a não judaica de dentro para fora.
A verdade é que, uma mulher pode ser fecundada por um homem, mas conceber de outro!

Outros Mistérios

Há uma coisa que precisa ser colocada na balança, que é a fonte de onde vem o ensinamento. Há muita mistura por ai, então, você deve considerar sempre a fonte, e quanto mais antiga ela for, mais pura será. O Zohar nos revela que o Sêmen é chamado de "Ór Qatan (pequena luz)". Quando um homem mantém relações com uma mulher, ele está doando luz. Há também o seguinte segredo: Quando um homem sente desejo por uma mulher, parte da sua "nefesh (alma animal)" desce para o seu sêmen, e quando ele mantém relação com esta mulher e a fecunda, e está nefesh que será a primeira alma do bebê.
Por que as mulheres tem ou entram em depressão? Por que elas não estão recebendo luz. Mas,então, você vai perguntar: Elas não mantém relações com seus parceiros? Sim, elas mantém, mas um homem sem espiritualidade, ou que não tenha uma mente elevada, seu sêmen não é de boa qualidade, e ao invés de fazer bem à mulher, a lança na escuridão. Isto é explicado assim: Sêmen vem do hebraico biblico "Zerá (זרע)" e é escrito com as letras "Zayin, Resh e Ayin" e seu valor numérico é "277". Se subtrairmos uma letra apenas, uma outra energia será criada. E como podemos mudar a energia subtraindo uma letra sagrada? Digamos que está pessoa não seja um estudante da torah, um homem que guarde o "Shabath" como foi ordenado pelo Santo, bendito seja Ele. O Shabath, de acordo com o Sefer Yetzirá, foi criado pela letra hebraica "Zayin (ז)". Como ele não guarda o "Shabath Sagrado" ele então, arranca, subtrai a letra "Zayin" da palavra "Zerá (Sêmen)" deixando-a com defeito e resulando na palavra "Rá (רע)" que significa "Mal". Também devo revelar que "Zayin" é a palavra hebraica para "Pênis" e como você sabe, um homem para ser um Cabalista precisar ter no membro o Nome de D´us escrito, que é a Circuncisão. Em Duna, é falado sobre a Circuncisão, na parte que fala do teste do "Cavaleiro da Areia".
Muito se fala em espiritualidade, e muito do que se fala não passa de fantasia criada por mentes distorcidas, ou resultado da religião.


Rav. Misha´El Yehudá

Rei David e a pedra filosofal

Muitos lideres religiosos e muitas gerações, procurando ensinar justamente aquilo sobre o que não tem nenhuma autoridade, a “Bíblia”, e procurando as causas que culminaram no evento do Rei David com Bathsheva, atribuíram ao Rei Santo de Yisrael, um pecado que ele jamais cometeu: “ADULTÉRIO”. E isto é tão certo porque as conseqüências contidas na Toráh sobre esta questão, não foram aplicadas ao Rei Santo. A torah diz: “E com a mulher de teu companheiro não te deitarás para dar sêmen (Levitico 18:20)”.

O sábio Maimônides, explicando acerca deste preceito da Toráh, que é o de Nº 347 dos preceitos negativos, diz: “A punição pela violação deste preceito varia de acordo com as circunstancias. Se a mulher for noiva, ambos ficam sujeitos ao apredejamento, como determinam as Escrituras. Se ela for filha de um Cohen (sacerdote), ela deverá morrer queimada e o homem estrangulado. Se ela for filha de um Israelita, ambos estão sujeitos a morte por estrangulamento. Tudo isto se aplica se a prova for evidenciada, caso contrário o homem fica sujeito à extinção”.

Nós sabemos que, nenhuma destas punições foi imposta ao amado Rei de Yisrael, o que evidencia que a natureza do pecado do Rei não foi o de adultério. E senão, então qual foi? Para responder esta intrigante questão, temos que voltar ao principio.

O Zohar diz: A Serpente original no Jardim de Éden comeu frutas da árvore que também é interpretada como “bebendo vinho”. Por esta ação, duas forças de energia negativas entraram em existência (não devemos pronunciar os nomes) malcon, e peor. O Zohar expõe estas duas forças negativas e como eles se manifestam em nosso mundo para influenciar o homem. As duas crianças nascidas de uma relação incestuosa entre Lót e as duas filhas dele são a manifestação física destas duas forças. Está escrito na Toráh: “E conceberam ambas as filhas de Lót, de seu pai. E deu à luz a maior um filho, e chamou seu nome Moab, ele foi o pai dos moabitas até hoje. E a menor, também ela, deu à luz um filho, e chamou seu nome Ben Ami; ele foi o pai dos filhos de Amon até hoje (gênesis 18:36, 37 e 38)”.


Amon E Moab

O Rei David que era um descendente de Moab através de Ruth, usou esta tremenda negatividade como uma ferramenta para ter controle em cima destas duas forças negativas. De acordo com as leis de espiritualidade, para se atingir controle genuíno em cima de qualquer situação, a pessoa tem que ter alguma conexão (parentesco) com isto. Foi destinado que o Rei David seria semeado com esta negatividade porque ele era cheio com a força espiritual necessária para ter controle em cima disto. Está, portanto escrito no Zohar:




O Rei David disse: “Contra Ti, contra Ti somente, tenho eu pecado, e praticado o mal em Tua vista”. O significado disto é o seguinte. È possível cometer pecados que são ofensas tanto para o Senhor quanto para o homem; também se pode cometer pecados que são ofensas contra o homem, mas não contra o Senhor; mas há também pecados que são cometidos somente contra o Senhor. O pecado de David foi este último tipo. Talvez, porém, você se incline a questionar isto, dizendo:

“Mas e o pecado com BatSheva? Por acaso não pecou contra o marido – para quem ela estava agora proibida – assim contra o Senhor?”.


Para esta pergunta há uma resposta, que é a seguinte: De acordo com a tradição, Urias, como era costume com os guerreiros de Israel, deu à sua esposa uma nota de divórcio antes de ir para a batalha, logo David não pecou contra Urias no sentido de traiçoeiramente roubar a sua esposa. E por isso lemos: “E David confortou a BatSheva,sua esposa”, o que prova que ela era considerada como a esposa legítima de David, destinada a ele desde o início dos tempos.

O seu pecado, então, foi uma ofensa somente contra o Senhor. E em que constituiu esta ofensa? Não em que ele ordenou que Joab, seu general, enviasse Urias para frente de batalha para que fosse morto – porque David tinha o direito de fazer isto, uma vez que Urias chamou Joab de “meu senhor Joab” na presença do Rei, o que foi desrespeitoso.

O pecado de David foi que ele não matou Urias no momento em que desonrou o Rei, mas em vez disso deixou que fosse morto pela espada dos filhos de Amon; porque em cada espada amonita estava gravada a serpente que era seu deus. Disse o Senhor a David: “Tu conferiste força à abominação”; porque quando os filhos de Amon mataram Urias e muitos outros israelitas, e a espada de Amon prevaleceu, o deus pagão foi fortalecido por David.


Então vemos claramente que a natureza do pecado do Rei David não foi a de tomar para si a BathSheva por mulher, uma vez que ela estava destinada a ele desde a criação, e nem tampouco o de matar Urias, e sim matá-lo através da espada dos Amomitas. E é por isto que está escrito: E David confortou Bath-sheva, SUA ESPOSA!.



Quando David cometeu seu grande pecado ao tomar para si Bat Sheva, ele pensou que isto iria deixar para sempre uma marca. Mas chegou até ele a mensagem: “O senhor pôs de lado o teu pecado, e não morrerás”; Quer dizer, a mancha foi removida. Rav Abba colocou esta pergunta para rav Shimon: ‘Se aprendemos que Bat Sheva foi destinada ao Rei David desde o dia da criação, como pode ser que o Senhor a tenha dado primeiro a Urias, o hitita?’ Rav Shimon respondeu: Assim é o caminho do Senhor; embora uma mulher esteja destinada a um determinado homem. Ele permite que ela seja primeiro mulher de outro homem até que chega a hora da alma-gêmea (que se elevou espiritualmente). Este é o segredo porque a terra de Kana´an foi primeiro esposa de outro para depois ser dada a Israel que era o seu legitimo marido. Tolo é o homem que humilha sua esposa e a difama perante os outros, pois por este pecado, ele será morto. Foi por isto que o povo foi punido, pois quando os espias voltaram de olhar a Terra, a difamaram. Fazendo assim, o marido se vai deste mundo (ele morre) para ceder lugar ao outro homem que a tratará como uma pedra preciosa, como está escrito: Esposa virtuosa, quem a achará, pois o seu valor excede finíssimas jóias. Esta é a razão secreta pela qual Bat Sheva foi dada primeiro a Urias.

 Rav. Misha´El Yehudá

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Politeísmo Egípcio e o D'us Único de Moisés


Moisés, antes de fundar a Grande Irmandade dos Filhos de Israel, foi príncipe do Egito e membro da Sublime Ordem dos Irmãos de Heliópolis. Nessa Irmandade, que congregava grandes sábios e as principais personalidades do estado egípcio, ele exercia altas dignidades quando descobriu ser realmente descendente de pais hebreus, o que muito o perturbou, pois viu o erro mortal em que vivia, adorando falsos deuses.
Os israelitas adoravam um único Deus, cujo nome podia ser escrito de diferentes formas, mas a pronúncia lhes era desconhecida, razão pela qual eles o chamavam apenas de Adonai, O Senhor.
O nome Moisés (Moshê) significa “tirado das águas”, pois ele foi posto nas águas do Rio Nilo por sua mãe Iochabel, para salvá-lo do decreto do faraó Amenhoteph III, que mandara as parteiras hebraicas afogar nas águas do Nilo todos os recém nascidos entre o povo de Israel.
Mas o G A D U o salvou e conduziu o cesto de vime onde ele foi posto até as mãos de Bithia, irmã do faraó Amenhoteph III, que o criou como seu filho. Quando adulto, tornou-se príncipe do Egito com o nome de Osarseth, e aos vinte anos foi iniciado no alto cargo de sacerdote em Heliópolis. É com esse nome que ele aparece nos documentos, estelas e inscrições que os egípcios gravavam para registrar os acontecimentos importantes da história da sua nação, o que explica porque nunca foi encontrada nenhuma referência ao nome de Moisés nos registros da história egípcia.
Os egípcios praticavam uma religião politeísta que reverenciava uma infinidade de deuses, um para cada força da natureza ou habilidade humana, ou ainda característica de animal. Essa prática politeísta prejudicava a unidade daquele povo em uma única nação, e a sua reunião em uma grande Irmandade, como Moisés, no seu papel de sacerdote, gostaria de fazer.
Ele sofria muito com isso, pois as diferenças religiosas qu existiam entre os egipcios os separavam mais que os seus interesses materiais, já que cada cidade adorava um deus em particular, e isso provocava muitas contendas entre elas, que geralmente evoluíam para sérios conflitos armados.
Foi então que ele despiu-se dos privilégios de príncipe egípcio que era e adotou o modo simples de viver e pensar dos israelitas. Ao fazê-lo descobriu que o G A D U, mesmo tendo múltiplas naturezas, era, na verdade uma única entidade, um Deus Único e universal que geria todo o universo. Dessa forma, ele reunia todos os atributos de Deus, que os egípcios e outros povos adoravam separadamente, em um único nome, que era aquele pelo qual os israelitas o conheciam, ou seja, Adonai, o Senhor.
Assim, Moisés percebeu que Deus, embora fosse conhecido por diversos nomes, todos eles nada mais eram que representações das qualidades e atributos que Ele distribuía pelo mundo, ou seja, aos seres humanos pelas suas qualidades e virtudes, aos animais pelas suas características físicas e aos elementos da natureza como forças que nela atuam e produzem os fenômenos naturais.
E Moisés percebeu que os egípcios, na verdade, também adoravam um único Deus, mas na sua ignorância pensavam que existiam muitas e variadas divindades, que presidiam os mais diversos aspectos da vida na terra, razão pela qual deram a Ele milhares de nomes e Dele fizeram múltiplas representações, figurando-O, ora como um ser humano, ora como animal, ou ainda como seres híbridos, meio humanos, meio bestas, ou como elementos da natureza tais como o Sol, a Lua, o Vento, o Rio etc.

Tudo isso aconteceu nos dias daquele faraó cujo nome era Amenhotep, o quarto rei egípcio desse nome, o qual estava em luta com os governadores das províncias egípcias, porque queria submetê-los ao seu poder e fazer do Egito um estado únificado. E o deus de Tebas, a sua capital, era aquele que os egípcios chamavam de Amon-Rá.
Com a desculpa de que os egípcios estavam por demais corrompidos em moral e virtude, e que essa corrupção era conseqüência da adoração de muitos deuses, (pois diferentes crenças significam diferentes valores e interesses), quis aquele faraó impor a todos os egípcios o culto a uma única divindade, por ele chamado Aton, representada pelo disco solar.
Dessa forma baixou decreto mandando que em todas as terras do Egito se adorasse o deus único que habitava na luz do Sol, porque Aton era o deus universal e todos os outros nada mais que figurações de seus atributos. Isso aconteceu, certamente por influência de Moisés, seu primo, que já nessa época, tinha adotado a religião de Israel.
E mudou seu próprio nome para Akhenaton, que quer dizer “Filho de Aton”, porque no Egito o faraó era considerado Filho de Deus. Mandou também construir para Ele um suntuoso Templo em Carnac, o glorioso santuário que antes era dedicado a Amon-Rá, o que muito desagradou a classe sacerdotal egípcia.
Dada a grande oposição encontrada em Tebas e Carnac, bem como em outras cidades que cultuavam Amon-Rá e outros deuses, Akhenaton foi obrigado a deixar Tebas e construir uma grande cidade para ser a sua capital, a cento e cinqüenta léguas ao sul de Tebas, rio acima, no lugar que, segundo uma antiga crença egípcia, Amon-Rá teria começado a fazer o mundo. A essa cidade ele chamou Khut-Aton.
Mandou também que todas as representações e nomes dos outros deuses fossem apagados dos templos, monumentos e documentos que se escreviam no Egito e somente o nome de Aton fosse mantido em todos os registros provocando uma verdadeira revolução no país.
E fez de seu primo Moisés, cujo nome egípcio era Osarseth, o Sumo Sacerdote da nova religião, dando-lhe por esposa sua filha mais velha, de nome Atonith (ou Meritaten) e por dote a terra de Gósen, onde ele reinou por dez anos e exerceu muito poder sobre os negócios do reino egípcio, tendo inclusive organizado uma grande associação entre os trabalhadores das muitas pedreiras ali existentes, a maior parte deles hebreus de origem.

(NOTAS)

A Bíblia é muito sucinta a respeito da infância e da adolescência de Moisés. Apenas informa ser ele filho de uma mulher hebréia chamada Iochabel. Esta, para salvá-lo do decreto do faraó, que mandava jogar no rio todos os machos recém nascidos na tribo dos hebreus, o colocou num cesto de vime e o lançou ás águas do Nilo, próximo de onde a irmã do faraó costumava banhar-se. A princesa, de nome Bithia, ao recolher o cesto e verificar que continha um recém nascido, o recolheu para si e mandou chamar uma mulher hebréia para amamentá-lo. Essa mulher era a própria mãe de Moisés. A irmã do faraó o criou e fez dele seu próprio filho, tornando-o primo do faraó. (1)

O verdadeiro nome de Deus é um dos segredos mais caros da religião hebraica. O G A D U não o revelou a Moisés quando se apresentou a ele no Monte Sinai e o encarregou de tirar os hebreus do Egito. (2)
Um dos mais sagrados princípios da religião de Israel é o de não pronunciar o nome de Deus em vão. Isso foi expresso inclusive em um dos Dez Mandamentos. Somente mais tarde é que os rabinos que desenvolveram a doutrina da Cabala chegaram a conclusão de que o nome de Deus se escrevia com as letras IHVH, o que, na tradução para o alfabeto latino deu Iavé ou Javé, e que em portu-guês resultou em Jeová. Todavia, hoje se sabe que esse nome não representa o deus universal e único que os hebreus reverenciavam, mas apenas mais um dos nomes pelo qual Ele era conhecido entre os povos de língua semita. (3)
Embora se diga que as antigas religiões eram politeístas e adoraravam vários deuses, o conceito de que o universo se originou de uma fonte única sempre esteve presente em todas elas. A diferença entre o politeísmo das antigas religiões e o monoteísmo dos hebreus, ou de Akhenaton, foi a identificação desse princípio com um único nome, Adonai para os hebreus, ou Aton para aquele faraó.

Os antigos povos, na verdade, não adoravam vários deuses, como geralmente se acredita, mas sim as suas manifestações. Deus era, para eles, uma só realidade, que se manifestava de múltiplas formas, todas igualmente divinas. Como Dele diz a Baghavad Guita: “ Eu te descreverei os meus principais atributos- os principais somente, pois que sem limites é minha plenitude; ser algum pode me conhecer totalmente: – Eu sou a essência espiritual que habita nas profundezas da alma e no íntimo de cada criatura – o princípio, o meio e o fim de todas as coisas; a sua origem, a sua existência e o seu termo final. – Eu sou Vishnu ( a segunda pessoa da trindade indu), entre as forças criadoras; entre os seres do mundo sideral eu sou o sol; nos espaços atmosféricos, eu sou a tempestade; entre as luminárias do céu, eu sou a lua. –Sou o Sama ( o mais belo cântico do livro dos Vedas); no céu das divindades sou o Deus Supremo; entre os sentidos, sou a mente pensante; entre as forças mentais sou a razão consciente.- Entre os destruidores sou o transformador; entre os grandes sou o gigante; entre os espíritos sou o Espírito Supremo; entre os elementos purificadores sou o fogo; entre os montes sou Meru.( o pico da visão espiritual e da experiência mística).(4)

Ou como diz Eliphas Levi em seu livro História da Magia, cap.7 Livro I, “ Deus é a inteligência, a vida, o único e infinito Amor, que potencializa o real existente. Ele é tudo e está em tudo, mas distingue-se do todo e é maior do que o todo. Seu nome é inefável, e seja qual for o título que lhe dermos, ele só expressará um ideal humano.”
Isso explica porque a maçonaria do Rito Escocês chama de Graus Inefáveis a um determinado bloco dos graus superiores. Esse bloco desenvolve a sabedoria que se dedica à procura da Palavra Perdida, ou seja, a sabedoria consagrada ao aprendizado do verdadeiro nome de Deus. Na formação do caráter humano, essa sabedoria corresponde à aquisição do verdadeiro sentimento religioso.

Aton, na verdade, era o mesmo Deus que os egípcios cultuavam com o nome de Amon-Rá, o sol radiante. Todavia, Amon-Rá convivia com uma plêiade de outros deuses, e Akhenaton quis fazer dele o único Deus do Egito.
Amon-Rá era considerado o rei dos deuses, “Aquele que não é visto, ou “O que está escondido”. Essa expressão se referia ao sol, que se punha todas as tardes e retornava todas as manhãs, Acreditava-se que nessa capacidade que o sol possuía, de sumir e reaparecer de novo todos os dias, estava a explicação do grande mistério da morte e do nascimento da vida na terra. Assim, Amon-Rá era cultuado como sendo o “poder que dá a vida”, o poder oculto do sol. Por isso é que nos Templos maçônicos o sol está sempre figurado como representação da majestade do G A D U, e é a sua luz que é comunicada através da estrela Flamejante. (5)

DO O ILUMINISMO MAÇÔNICO, livro a ser publicado proximamente.

1 Êxodo, 1;5....Embora muitos autores acreditem que o faraó da época do Êxodo era Ransés II, é mais provável que esse faraó fosse o herege Akhenaton. Essa tese é defendida por Ahemed Osnan em sua obra Moisés e Akhenaton, publicada pela Madras.
2- GADU, O Grande Arqquiteto do Universo
3- Segundo a Cabala, Jeová, Adonai, Senhor, etc. são apenas nomes obtidos pelos arranjos combinatórios das letras do Tetragrammaton. (IHVH), que são as letras Yod, He, Vau, He, do alfabeto hebraico.
4- A canção Guita, de Raul Seixas e Paulo Coelho, foi inspirada nesse conceito.
5- Bagahvad Guita – canto X - Os chamados Graus Inefáveis, na maçonaria, correspondem aos 4 a 14
5- A Estrela Flamejante, ou seja a letra G, símbolo da origem de todas as coisas, da qual emana o raio que comunica a energia criadora, simbolizado pela Espada Flamígera.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Código da Biblia

Mistério da "SHEKINAH"





Os mesmos ensinamentos kabalísticos nos dizem que um último Sephirah existe, separado de todos os outros. É MALKUTH, o "Reino". Observemos essa palavra cuidadosamente, ela é particularmente importante... MALKUTH, assim como todos os outros Sephiroth, possuem uma expressão hebraica particular para o definir, é ADONAI MELECH, o "Senhor Rei". 

Ele é ainda chamado a "Inteligência Resplandecente", o "Umbral" [e por isso tem uma analogia evidente com KETHER, pois é por ele que se sai do "Mundo" material para remontar para o Divino], o "Umbral da Morte" [e eis a segunda analogia com KETHER, pois que , como este último, se passa esse "umbral", para - deixando o Divino -, descer para as trevas e o Kenome, pois MALKUTH, é também a "porta" que conduz, para o 'Mundo" material, para os QULIPHOTH, as "trevas exteriores"...]. 

É chamado ainda de o "Umbral da Sombra da Morte", o "Umbral dos Prantos", o "Umbral de Justiça", o "Umbral de Prece", o "Umbral da Filha da Potências", o "Umbral do Jardim do Édem", pois toca também todos os domínios que se pode alcançar sucessivamente, tomando, em uma direção ou em outra, o caminho da Luz ou aquele das Trevas. 

Assim como KETHER, MALKUTH é um lugar de passagem, uma porta, um pórtico, que se franqueia. Mas ele é também e sobretudo aquele que tem por "imagem" uma "jovem, coroada, sentada sobre um trono". É a MÃE INFERIOR, por relação a BINAH, é "Malkah", a "Rainha", por relação a TIPHERETH, ["O Rei"], é "Kallah", a Noiva deste, é a VIRGEM-negra das teogonias, é também a "VIÚVA " da Franco Maçonaria, pois ela está em parte separada de seu ESPOSO pela própria função que lhe é atribuída, de "Porta". Necessariamente aberta sobre o "lado sombrio" [os QULIPHOTH ou Sephiroth infernais], essa dupla natureza a separa de uma união com o ESPOSO. É por isso que o "Nome Divino" que a Kabala lhe dá, ou seja ADONAI MELECH ["Senhor e Rei"] se dubla com outro Nome Divino: ADONAI HAH ARETZ, o "Senhor da Terra".

Sabemos pois que ela é a Rainha, a Noiva, e que como tal, forma uma seção distinta no grupo das dez Emanações Sephiróticas. 

Sobre esse tríplice fundo, negro, branco e púrpura, temos os três estágios da ÁRVORE SEPHIROTHICA, os três seguintes grupos:
Os mesmos ensinamentos kabalísticos nos dizem que um último Sephirah existe, separado de todos os outros. É MALKUTH, o "Reino". Observemos essa palavra cuidadosamente, ela é particularmente importante... MALKUTH, assim como todos os outros Sephiroth, possuem uma expressão hebraica particular para o definir, é ADONAI MELEK, o "Senhor Rei".

Ele é ainda chamado a "Inteligência Resplandecente", o "Umbral" [e por isso tem uma analogia evidente com KETHER, pois é por ele que se sai do "Mundo" material para remontar para o Divino], o "Umbral da Morte" [e eis a segunda analogia com KETHER, pois que , como este último, se passa esse "umbral", para - deixando o Divino -, descer para as trevas e o Kenome, pois MALKUTH, é também a "porta" que conduz, para o 'Mundo" material, para os QULIPHOTH, as "trevas exteriores"...].

É chamado ainda de o "Umbral da Sombra da Morte", o "Umbral dos Prantos", o "Umbral de Justiça", o "Umbral de Prece", o "Umbral da Filha da Potências", o "Umbral do Jardim do Édem", pois toca também todos os domínios que se pode alcançar sucessivamente, tomando, em uma direção ou em outra, o caminho da Luz ou aquele das Trevas.





Assim como KETHER, MALKUTH é um lugar de passagem, uma porta, um pórtico, que se franqueia. Mas ele é também e sobretudo aquele que tem por "imagem" uma "jovem, coroada, sentada sobre um trono". É a MÃE INFERIOR, por relação a BINAH, é "Malkah", a "Rainha", por relação a TIPHERETH, ["O Rei"], é "Kallah", a Noiva deste, é a VIRGEM-negra das teogonias, é também a "VIÚVA " da Franco Maçonaria, pois ela está em parte separada de seu ESPOSO pela própria função que lhe é atribuída, de "Porta". Necessariamente aberta sobre o "lado sombrio" [os QULIPHOTH ou Sephiroth infernais], essa dupla natureza a separa de uma união com o ESPOSO. É por isso que o "Nome Divino" que a Kabala lhe dá, ou seja ADONAI MELEK ["Senhor e Rei"] se dubla com outro Nome Divino: ADONAI HAH ARETZ, o "Senhor da Terra".

Sabemos pois que ela é a Rainha, a Noiva, e que como tal, forma uma seção distinta no grupo das dez Emanações Sephiróticas.

Sobre esse tríplice fundo, negro, branco e púrpura, temos os três estágios da ÁRVORE SEPHIROTHICA, os três seguintes grupos:



A Escritura nos diz que a "Mulher" foi tirada dos flancos, ou antes do "lado" do "Homem", durante seu sono. E em continuação, os Evangelhos cristãos nos ensinaram que o Homem e a Mulher serão dois em uma só carne. A primeira Mulher é chamada Heva "Viva", e os radicais hebraicos que constituem a palavra presidem igualmente as palavras "sonho, sono". De onde o esoterismo do mito adâmico. É que MALKUTH é a carne de TIPHERETH, que a Rainha é a carne do Rei!Nos lados do MICROPROSOPO, está o ESPOSO.

MALKUTH é pois ao mesmo tempo um Sephiroth, o último da "Árvores da Vida", e uma segunda Árvore da vida, tão elevada, quanto a primeira, seu reflexo, sua sombra, ou seu duplo, como se verá. Assim como a Mulher se ergue dos lados de seu Esposo, mas lá, ela está unida a ele pelas costas (Os ritos goéticos nos mostram, no sabat, a necessidade de dançar dorso a dorso).

Nessa Árvore secundaria, se encontram refletidos todos os Sephiroth da Árvore primitiva. Assim, MALKUTH é bem a "Shekinah", ou "Presença de Deus", pois todos os atributos da Árvore primitiva se encontram representados em uma só Sephirah.

Sondemos o vocábulo "representado". Encontramos em seu interior a palavra "presente". Assim se ilumina o vocábulo "ELOHIM", "Ela os Deuses", palavra feminino singular, associada a um masculino plural ! E ADONAI MELEK ["Senhor Rei"], é também ADONAI HAH ARETZ ["Senhor da Terra"]!

A Criação material é saída de MALKUTH, e é a "pessoa" divina que aí preside. O Mundo é a Obra da "Rainha", da "Mãe", da "Viúva", é por isso que as Deusas [Ísis, Deméter, Cibele, etc.] presidem a Terra, não somente a terra planeta, mas a Terra Universo.

Isso nos permite ainda um mistério, pertencente a uma religião mais recente, o cristianismo. A união mística do CHRISTO e de sua IGREJA não é outra coisa que as núpcias do "Rei" e da "Rainha" a união de MALKUTH e de TIPHERETH [ TIPHERETH sendo considerado como a síntese de um "corpo" metafísico do qual ele é a cabeça e GEBURAH-CHOESED, e YESOD, os "membros"], a união do ESPOSO E DA ESPOSA.

Sobre a noção de "presença", que constitui o grande mistério da "SHEKINAH", vamos dar um exemplo simples. Ele constituirá a melhor introdução ao estudo do segundo "mundo" emanado: aquele de BRIAH, que se segue aquele de AZILUTH.

Suponhamos um reino terrestre, muito comum. O povo, se ocupando de seus afazeres, é a criação material, os "Homens". Representante do Poder Supremo, a "Realeza", e acima do povo, vem a autoridade administrativa: polícia, funcionários públicos, etc. São os Anjos, as Dominações, etc. da teodicéia clássica. Depois vem a "pessoa" mesma do Rei. E se concebe que lá onde se encontra, esta monarquia, ele é a manifestação viva, ativa, e sobretudo, ele está por toda parte, exprimida pelo: Soberano, seus Funcionários, as Divulgações administrativas, etc.Como a Monarquia-princípio é assim, invisível, mas por toda parte presente ou representante, assim a DIVINDADE e ela própria exprimida por seus Atributos, Emanações, Criaturas, mas ela é personificada e localizada, por uma série de "mistérios" essenciais, do qual aquele da "Shekinah" constitui o maior.

Com o "mundo" de BRIAH, penetremos em um domínio claramente inferior aquele de AZILUTH. Lá cada "plano" sephirótico, cada Sephira, não é mais personificado a não ser por uma pessoa divina, ou ELOI ["eloi" é o contrário masculino de "elohim" e "eloha" é o feminino singular]. É ao contrário um ESPÍRITO SEPHIRÓTICO, ou ARCANJO, que manifesta, por uma criatura mais próxima de nós, a Força Divina da dita Sephirah.

Assim, acrescendo EL ou IAH [terminações masculinas e femininas significando deus ou deusa], a língua hebraica tem o mesmo equivalente das terminações gregas téos e téa, significando divino, ou aquela das mesmas terminações latinas deus ou dea. É suficiente tomar o nome de cada Sephirah e acrescer esses vocábulos, se tem pois:

KETERIEL
BINAEL HOCHMAEL
GEBURAEL GEDULAEL
TIPHERIEL
HODAEL NETZAEL
IESODIEL
MALKUTAEL

Da mesma maneira, exprimindo atributos divinos diferentes destes, se obtém para cada Sephira:

METRATON
ZAPHKIEL IOPHIEL
CAMAEL TZADKIEL
RAPHAEL
MIKAEL HANIEL
GABRIEL
SANDALPHON [sendo substituído pelo nome de EMMANUEL em certos esquemas].

Se pode conceber o princípio do Arcanjo como sendo o mesmo que aquele de um "Espírito Coletivo", espírito de "coletividades" que observaremos logo a seguir com o "mundo" de YETZIRAH. Assim, em uma família, cada um dos membros tem sua personalidade própria, mas por numerosa que ela seja, o ambiente geral, feito de seus gostos comuns, faz com que todos esses seres se encontrem religados uns aos outros: interesse, hereditariedade, residência comum origens, etc., constituem o que se chama com muita justiça "o espírito de família", esse ambiente geral é mais ou menos a imagem do Arcanjo Reitor de uma "família metafísica".

Igualmente, cada célula de nosso corpo tem sua vida própria, seu objetivo, sua utilidade, suas qualidades e seus defeitos, fisiológicos ou psicológicos, e cada um tem sua alma, microcosmo, redução da grande alma que é a nossa. Mas essa última, nossa alma total, constitui o "arcanjo reitor" de todas as nossas pequenas almas celulares (O Totemismo e a Heráldica se ligam a essa teoria espiritual).

3°) Iesirah
Em virtude do que precede, vamos reencontrar uma quarta Árvore sephirótica, aquela de IESIRAH. Lá, o máximo de Nomes divinos, exprimem "Pessoas" divinas, o máximo de Arcanjos, representam essas "Pessoas". Porém várias "coletividades", células constitutivas do Arcanjo, microcosmos constitutivos desse macrocosmo que é a Egrégora viva em BRIAH.

Ei-las, dispostas como precedentemente conforme o esquema sephirótico:

HAIOTH HAKODESCH
OPHANIM ARALIM
SERAPHIM HASMALIM
MALAKIM
BENI ELOHIM ELOHIM
CHERUBIM
ISZCHIM

Lembremos que os Ischim sendo almas humanas glorificadas, não figuram sobre a Grande Árvore do esquema intitulado "A Grande Árvore da Vida em Iesirah", por isso a ausência de Malkuth sobre esse esquema.

Todos esses nomes hebraicos são exprimíveis em português. Assim, os Haioth Hakodesh são os "Animais Santos" de Ezequiel, os Ophanim: as "Rodas Fulgurantes", os Aralim: as "Potências", os Asmalim: os "Os Dominadores Resplandecentes", etc.

Todas essas Raças de Seres Espirituais são totalmente diferentes da Raça Humana. Tão estranhos quanto um inseto ou um cetáceo à uma planta ou à um composto.

E há tanta distância entre uma fórmula química expressa em um vidro e uma partitura musical, entre uma composição musical e uma pintura e um estátua, como entre um Aralim e um Izchim e um Ophanim. Situar esses "Seres" e querer os comparar empregando exemplos comuns, equivaleria pretender situar alguma coisa "entre Marselha e o Pentecostes", segundo a feliz expressão popular.

É então que intervém MALKUTH, o "Reino", A ESPOSA, a "IGREJA" dos cristãos, ou a "RAINHA" do kabalistas... Sabemos que ela reflete uma ÁRVORE SEPHIRÓTICA inteira em seus flancos, e que vamos poder encontrar uma paisagem com três dimensões, familiar à nossa compreensão humana, nos exprimir de outra maneira do que empregando palavras deformadas e vazias de seu sentido comum.

Compreender toda a vida interior do dito REINO, e compreender a KABALA, por inteiro, é captar o mecanismo da TEURGIA, possuir a chave das palavras de poder. E isso, fará o estudo do mundo de : ASIAH.

4°) Asiah
Deixemos agora as "regiões espirituais" que freqüentamos até o presente! Desçamos e situemo-nos em MALKUTH, no próprio sei do "REINO". Estamos no Universo, Universo que subentendemos duplo, meio espiritual, e meio material. Em efeito, MALKUTH reflete em si mesmo os Sephiroth superiores [aos quais não temos acesso diretamente]. É por isso que MALKUTH é claramente separado do MICROPROSOPO. Mas ele reflete igualmente essas Forças nos planos imediatamente subjacentes. E o papel tido pelos ESPÍRITOS SEPHIRÓTICOS, ou Arcanjos, e pelos próprios SEPHIROTH, vamos reencontrar. Ele será tido por:

a) As Ordens [dez] das Almas Humanas Bem-aventuradas , os Ischim, para os Coros sephiróticos,

b) Os Patriarcas Simbólicos, os Evangelistas, para os Arcanjos, reitores das Ordens Sephiróticas, pois os próprios Nomes dessas personagens, que se pretende terem sido de seres humanos agora reintegrados, são "Nomes de Poder", válidos unicamente em ASIAH, assim como o diz discretamente Martinez de Pascallis;

c) As "Esferas" siderais [planetárias], zodiacais] para os próprios Sephiroth. E ainda aí, seus Nomes Hebraicos são "Palavras de Poder", tão potentes do ponto de vista mágico como aqueles dos Sephiroth.

5°) Quadros de correspondências

"NOMES DE PODER" dos Atributos Sephiróticos nos 4 Mundos
Sephiroth: Aziluth Briah Iesirah Aziah:





Minotauro - Simbologia


Esta gravura foi criada por Mathieu Merian e publicada, pela primeira vez na obra Philosophia Reformata em 1622, embora seja mais conhecida na sua reimpressão no Musaeum Hermeticum em 1625.

Este processo está dividido em sete etapas relacionadas aos sete primeiros números místicos e aos sete planetas conhecidos no mundo antigo.

O processo de transformação alquímica inicia-se com o Sol, consciente, lado luz, e culmina com a Lua, inconsciente, lado sombra. Em outras palavras iluminar as sombras. 

Este símbolo apresenta o ciclo completo do processo de transformação alquímica, ou como os alquimistas o chamam, ‘A Grande Obra’.

Aqui temos uma mandala que tem como figura central a Árvore da Alma, sob a qual o velho filósofo está instruindo o jovem cavalheiro. ambos se cumprimentam erguendo a mão esquerda indicando o propósito esotérico do encontro devido a que a mão esquerda representa o lado sinistro das coisas, o lado místico e e oculto.

Nela, também está apresentada a união dos opostos como o caminho da transformação, que leva à integração do ser humano. Estes opostos estão simbolizados pelo rei e a rainha, relacionados aos pensamentos e aos sentimentos.

No símbolo estão presentes também os quatro elementos terra, fogo, ar e água por meio dos animais presentes ao lado do rei: leão e dragão, e ao lado da rainha: pássaro e peixe.

Esta mandala trabalha a integração do ser humano levando ao encontro com a sua parte divina, libertando-o das próprias amarras impostas pelo externo e aceitas por ele mesmo.

Kabbalistic Astrology





Astrologia é citado tanto na Torá judaica e do Talmud como um estudo necessário, e Abraão, o pai do judaísmo, foi o maior astrólogo de seu tempo,revelando pela primeira vez os nomes das constelações em seu livro Sefer Yetzirah (O Livro de Formação).
Importante, a astrologia judaica é considerada uma ciência, pois penetra nos campos da astronomia e outras ciências, e não deve ser confundida com os horóscopos que encontramos nos jornais diários, pois mesmo quando encontramos informações que parecem ser relevantes, devemos admitir queas informações do jornal são tão genéricas que poderiam se aplicar a quase todos.
Astrologia Cabalística acredita que todas as pessoas vêm a este mundo a fim de completar seu Tikun espiritual, ou correção ou até mesmo o que algunschamam isso de carma.
A astrologia é também sobre a reencarnação. Sabemos que se não aprendermos as lições que vêm a este mundo para aprender ou nãocompletar nosso tikkun em uma encarnação, nós continuamos voltando até que tenhamos aprendido nossas lições.
A data, local e hora do nosso nascimento não é por acaso.Kabbalah explica que o momento de nosso nascimento é na verdade o contorno de todas as nossas encarnações anteriores, tudo o que fizemos em vidas passadas ou não. Todos vêm a esse universo físico em um preciso momento em que vai ajudar a corrigir o que não poderia corrigir em existências anteriores. As principais lições que devemos aprender a ver com a dignidade humana, tolerância e partilha.
Muitas vezes pensamos que viemos a este mundo para acumular riquezas e bens, ou tornar-se importante ou pessoas famosas, quando a verdade é que essas metas são apenas nosso destino temporário, enquanto seguimos nossa jornada espiritual. De acordo com a Kabbalah, não viemos este mundo para ser boa, mas para ser melhor. nos é relativo ao ponto de partida de cada um de nós. BetterNão há status quo espiritual, mas é perguntar a nós mesmos todos os dias: Eu estou melhor hoje do que ontem?
Se ficarmos com o nível que tínhamos ao nascer, nós realmente não tenho feito nada, espiritualmente falando.
Como os signos e os planetas influenciam nossas vidas? Se você olhar para vários atributos dos signos astrológicos, encontramos alguns sinais que são as melhores coisas a começar, os outros são melhores em gestão e organização, alguns sinais são mais emocionais, alguns são mais frios e . lógica Mas a verdade é a seguinte: Cada sinal contém dentro de todos os outros sinais, mas em graus variados.
Devemos ter em mente que os atributos e características de cada signo são só os efeitos da energia interna deste signo, não são a causa de nada.
Compreendendo a energia interna dos planetas regentes e das constelações que governam os signos astrológicos, entender o porquê por trás das características de cada signo e teremos nossa primeira pista de que precisamos fazer para fazer as correções necessárias, por isso não vamos ter que enfrentar o mesmos obstáculos mais e mais .
De acordo com a Kabbalah os atributos são simples atributos, não é positivo nem negativo. A forma como usá-lo que vai determinar se eles são produtivos, pró-ativa ou reativa e são negativas, nos mantendo amarrados no ciclo vicioso de dor e sofrimento.
Sabemos então que toda característica pode ser usada para um ou negativo forma positiva. A única diferença é: o que é a consciência do indivíduo?
Se a consciência é para a partilha, a tolerância ea dignidade humana, então podemos considerá-lo algo negativo será objecto de uma utilização positiva.
Tomemos por exemplo um sinal cujas características são a competitividade e combatividade. Ninguém gosta de lidar com uma pessoa argumentativa, mas se essa consciência competitiva é aplicada internamente, usada para combater próprio interior as respostas negativas e pessimismo pensamento negativo nosso, então torna-se positivo.
A Cabala explica que os planetas são apenas transformadores, eles transformam a energia física em energia espiritual, e embora essas forças nosinfluenciam, não precisamos impô-las. Como o Cabalista Rav Berg sempre nos ensina, as forças da astrologia empurrar, mas não impõe, incentivar, mas não force, significando que são forças astrológicas que nos afetam, mas não precisamos nos tornar suas vítimas.
Como podemos controlar as forças astrológicas? Uma característica única da Astrologia Cabalística é que não só dá a informação em termos de compreender quais são as características internas de cada signo, porquê e qual é o espírito por trás de cada sinal correto, mas também dá a ferramentas para consertá-lo.
Estas ferramentas levam as formas das letras hebraicas que, como vimos, não apenas letras em uma linguagem. Um dos maiores erros da humanidade foi achar que essas formas são simplesmente símbolos para uma linguagem chamada hebraico, de uso exclusivo de judeus pessoas. As letras hebraicas que precede todas as religiões.
Segundo a Cabala, cada letra é na verdade uma entidade espiritual que teve uma mão na criação do universo físico e os planetas.cada planeta e signo estão associados a uma letra hebraica que os controlam, por isso a cada mês, temos duas letras correspondentes ao período.
o hebraico, que letra pode controlar cada astrológico, força que pode se conectar a esse poder e subir acima da meta que nós nascemos. Entendimento Esse é o poder das letras hebraicas: elas nos dão a energia para estar no lugar certo na hora certa e encontrar a pessoa certa na hora certa.
Nosso objetivo em estudar astrologia cabalística não nos estimulam intelectualmente, mas nos dar ferramentas reais para compreender e entender o porquê por trás das características que nos motivam, e mais importante, utilizando o acesso que cada letra hebraica pode nos dar, absorver a energia interna necessária para que pode corrigir os obstáculos que interrompeu em encarnações anteriores, e remover o caos de nossas vidas.(Texto: Rabi Joseph Saulton)