sábado, 19 de junho de 2010

Os Originais da Biblia

Na Biblia cristã os versos faz o leitor acreditar que a serpente era um animal, dominado por satanas, que enganou a mulher.




Nas escrituras Hebraicas isso não existe. A palavra hebraica para serpente é NAHASH (leia-se narrash)....só que o verso hebraico (idioma sagrado) usa a expressão VENALENAHASH....que literalmente seria "lingua venenosa que procura algo", ou seja é um BLASFEMADOR. O que fez a mulher pecar não foi a serpente (animal) mas o seu intelecto humano, que lhe fez criar um ser imaginario, para sustentar seu delito. Imagine seu filho que não quer comer, e vc ao colocar a comida dele num prato, e dar as costas...escuta um barulho e ao olhar vê o prato no chão !! ai vc questiona seu filho pequeno e ele responde " foi o pedrinho" o amiguinho imaginario dele !!! Pois bem, é isso o que o texto hebraico que nos relatar da história da mulher no paraiso. Ela inventou algo para justificar seu delito e com isso não teve duvidas, blasfemou até contra D-us, atribuindo a Ele atitudes humanas como a maldade de proibir o casal de consumir algo.



Os tradutores cristãos, não tiveram interesse de explicar a palavra Venalenahash, talvez porque não tivesem o conhecimento da lingua, e menosprezando o conhecimento judaico de livros judaicos, acharam que poderiam dar conta do recado !! Não quero aqui ficar levantando conjecturas, quero apenas que cada um reflita e entenda que judaismo tem mais de 4 mil anos de história, e que tudo isso não pode ficar ressumido ao que pessoas acham por ai...



...afinal se alguém está doente, não vai procurar um engenheiro civil ! Quem quer entender Torá (texto original da bíblia sagrada) deveria procurar os seus autores, no caso os judeus, praticantes e econhecidamente judeus, pois na net o que tem de mentiroso não é brincadeira.



Já o nome citado por vc como Yaweh, ou qualquer outro nome dado como Javé, Jeová etc....não tem ligação alguma com o judaismo e a revelação da Torá, minha explicação será longa, mas peço paciencia e que leia com calma para entender tudo.



A mensagem primordial das Escrituras Sagradas Judaicas é sobre a existência do SER Primeiro; o ETERNO, que não somente é o responsável pelo início de toda a existência material; mas que continuamente a mantém existindo. Mas não é pretensão das Escrituras Sagradas – por motivos óbvios - nos descrever “quem” ou “o quê” é Deus. Antes, as Escrituras relatam fenômenos e acontecimentos provocados pelo SER, para que possamos aprender a perceber Sua existência e participação em nosso mundo. O conhecimento acerca de Deus vai sendo revelado gradualmente através das Escrituras, desde o primeiro livro, Bereshit; até sua expressão máxima, na Revelação do Sinai. Somente então, são outorgados Mandamentos, tais como: “Somente guarda-te a ti mesmo, e guarda muito tua alma, para que não esqueças as coisas que os teus olhos viram ...” (Devarim/deut 4:9).O objetivo das Escrituras Sagradas é demonstrar ao homem que ele possui uma razão de ser e uma missão a cumprir neste mundo. Ele tem origem e destino definidos, cujo caminho deve trilhar pela senda que lhe é mostrada através da Lei Divina para sua completa realização. Seu dever é “VENCER A SI MESMO” subjugando seus instintos animalescos à seu sentido espiritual. Deve procurar a vitória da mente sobre o corpo, do espírito sobre a matéria. O êxito em sua missão proporcionará que todo o mundo seja retificado ao seu estado original, modelo do Éden construído por Deus. É dever de cada ser humano, construir seu próprio Éden neste mundo, fazendo que a Divina Presença tenha lugar em nossa dimensão.



Embora a Divindade seja em essência um mistério, as Escrituras nos instruem sobre o que é “compreensível” sobre Deus, descrevendo-nos Seus “atributos” de forma antropomórfica, para que possamos ter uma idéia em mente sobre o SER Primeiro, e assim sejamos capazes de Lhe dirigir nossas orações e intenções. São estes “atributos” que nos revelam as características da ação divina no mundo material e nos orientam sobre o mecanismo do universo em que vivemos. Tais informações chegaram até nos por meio da Tradição Judaica, que tanto nos preservou as Escrituras Sagradas, como também a Jurisprudência de todos os seus mandamentos, revelando o significado de todas as suas passagens. De uma mesma fonte temos tanto o texto, como a exegese, tanto as palavras como o sentido; tanto o corpo como a alma do Judaísmo. A fidelidade da Tradição Judaica é verificada, não somente pelo seu sucesso inigualável em preservar por séculos os manuscritos sagrados que contém os relatos da revelação divina, como também; com a mesma fidelidade, preservar a interpretação destes manuscritos, transmitindo geração após geração, tal qual foram recebidos desde o princípio. Tanto as Escrituras Sagradas são dignas da confiança do leitor, como a Tradição Judaica que preservou estas mesmas Escrituras. E esta Tradição, é a fonte da qual extraímos todo o conhecimento necessário para viver o Pacto Divino, tanto com Israel, como com todos os povos do mundo; para plena retificação deste mundo. A terminologia das Escrituras Sagradas serviu de modelo aos sábios judeus em todos os tempos, sempre por meio de antropoformismos. Termos são emprestados de conceitos humanos e do mundo empírico, procurando explicar o espiritual. A razão disto é que somente por tais palavras o ser humano pode atingir a compreensão de qualquer significado desejado. As formas de conceitos espaço-temporais são impostas sobre a mente humana, pois este vive num mundo espaço-temporal. É por esta precisa razão que a Torá, os Profetas, os Escritos Sacros; e todos os sábios que desenvolveram...



o Judaísmo posteriormente, procuram sempre o modelo antropomórfico de linguagem pelo que ficou estabelecido, “a Torá fala na língua dos homens”.(Talmud, Tratado de BeraHot 31b) Portanto os sábios se abstiveram de termos abstratos e conceitos espirituais, que seriam até mais apropriados à Deus, pois assim não compreenderíamos adequadamente, nem as palavras ditas; nem os conceitos propostos. Pelo antropoformismo, pelo menos a primeira parte está garantida. As palavras e idéias sobre Deus devem ser de tal forma, que sejam facilmente captadas pela mente do ouvinte, capaz de projetar imediatamente o tema tratado em sua mente; no sentido material. Então, procede-se em investigar o conhecimento oculto, cuja apresentação inicial é apenas uma metáfora de sua realidade; e esta realidade, tão sublime, tão acima da compreensão humana em sua plenitude, começa aos poucos a se desnudar em nosso pensamento. Jamais alcançamos a compreensão plena. Cada pessoa absorve do conhecimento da verdade, aquilo que é especificamente capaz.Em meio a tudo isso, devemos ter sempre em mente o tempo todo, que para serem compreendidos, os termos antropomórficos devem ser expurgados de toda conotação temporal, espacial ou corpórea. Isso implica que todas as referência, noção e conceito antropomórfico, literalmente falando, não podem ser atribuídos a Deus, como estabelecido claramente pelas Escrituras,

Ieshaiáhu (isaias) 40:18 - 25יח וְאֶל-מִי, תְּדַמְּיוּן אֵל; וּמַה-דְּמוּת, תַּעַרְכוּ לוֹ. 18. A quem, pois, podeis comparar o ETERNO? Ou a que O podeis assemelhar? כה וְאֶל-מִי תְדַמְּיוּנִי, וְאֶשְׁוֶה--יֹאמַר, קָדוֹשׁ.25. A quem, pois, Me podereis comparar como se Eu fosse igual? – diz o Santíssimo.Este princípio primordial foi referido por Maimônides, como a terceira de sua composição dos 13 princípios fundamentais da fé judaica.

Ao mesmo tempo, entretanto, devemos perceber que a terminologia antropomórfica usada pelas Escrituras Sagradas, e pelos seus comentaristas, não são arbitrárias, simplesmente por estarem protegidas pelas qualificações mencionadas. Ao invés disso, foram cuidadosamente selecionadas possuindo, portanto; profundo significado. O relacionamento Deus x Mundo é explicado por meio da doutrina das Sefirot.Sefirot é a forma plural da palavra hebraica ספירה Sefirá, que literalmente significa era, época, esfera, cálculo, contagem. Da mesma construção, forma-se a palavra ספיר Sapir, Safira; que mais reflete o sentido do termo, segundo o trecho em Shemot (exodos)24:10:י וַיִּרְאוּ, אֵת אֱלֹהֵי יִשְׂרָאֵל; וְתַחַת רַגְלָיו, כְּמַעֲשֵׂה לִבְנַת הַסַּפִּיר, וּכְעֶצֶם הַשָּׁמַיִם, לָטֹהַר.10. e eles visionaram o Elohim de Israel, e debaixo de Seus pés havia como uma obra de pedra de safira, tão límpida como a visão dos céus.

Elohim O primeiro atributo que aparece nas Escrituras Sagradas Judaicas é o termo hebreu Elohim. Sendo uma “referência à Divindade” é muito comum que seja traduzido em Português diretamente como “Deus”, quando não “deuses” por ser plural. Porém, literalmente Elohim significa: forças, poderes, autoridades. Trata-se da forma plural do termo אל Él, também traduzido como Deus, mas com o mesmo significado de Elohim no singular. Este termo aparece nada menos que 580 vezes nas Escrituras. É importante notar que nenhum dos atributos de Deus é uma “descrição” do Seu SER até porque isso é tecnicamente impossível. Trata-se de “referências” ou indicações, com as quais poderemos conceber alguma idéia acerca da Divindade. Tais referências apontam para uma “atividade”, ou “ação” de causa divina em nosso mundo, e isto nos proporciona reconhecer a existência de Deus em nosso mundo. A primeira vez que o termo Elohim aparece, é no primeiro versículo do primeiro livro das Escrituras, Bereshit:א בְּרֵאשִׁית, בָּרָא אֱלֹהִים, אֵת הַשָּׁמַיִם, וְאֵת הָאָרֶץ.1. No princípio ao criar Elohim os céus e a terra...Eis o princípio fundamental sobre o qual repousa toda fé nas Escrituras Sagradas. Jamais poderemos descrever a essência da Divindade, e portanto; o profeta Moshê ע''ש nos leva o mais próximo possível desta noção; nos leva às forças multifacetadas que se lhe manifestaram em visão, no momento em que o universo veio à existência. Eis o esplendor da Divindade, perceptível pela nossa inteligência: As forças universais que regem a existência de todas as coisas, sem as quais nada pode existir; as leis que chamamos “naturais”; todas as misteriosas formas de energia espalhadas pela vastidão universal, todos os fenômenos da matéria, suas leis inalteradas e constantemente em transformação, eis aí o testemunho de que nosso universo é obra de Deus. As substâncias que compõem a existência nos parecem ser as mais variadas e distintas formas possíveis.

Fortes contrastes encontramos em todos os elemento que nossos químicos listaram na tabela periódica, cada elementos singular em sua composição, embora sejam todos constituídos da mesma substância. Esta diversidade química foi por eles testemunhada na natureza, nas variadas formas de minerais e vegetais, dos tecidos em todas as espécies de animais. Mas todas as múltiplas manifestações da matéria na natureza são intimamente relacionadas; e se mostram apenas sob forma transformada da outra. Moshê vislumbrou além da matéria neste mundo. Ele pode perceber a infinitamente maior variedade de substâncias e transformações pelo universo vasto que viu surgir. A visão que lhe foi concedida lhe permitiu contemplar galáxias em formação, lhe permitiu enxergar os detalhes da formação de cada e toda partícula, e suas milhares de transformações até sua forma atual. Moshê vislumbrou toda a glória do ETERNO, seu testemunho dela foi: No princípio, ao criar Elohim os céus e a terra. Neste único verso, ele nos demonstra a profunda realidade sob a qual existimos: Somos todos frutos da Inteligência Suprema, o ETERNO o SER Primeiro. Portanto, Elohim remete-nos à manifestação Divina nas leis universais que mantém a existência universal. Todo e qualquer fenômeno, tanto neste mundo; como em qualquer ponto no universo, demonstra a atividade e presença do SER Criador. Toda vez que este termo aparece nas Escrituras nos indica que o fenômeno descrito ocorreu por meio das leis universais, e que por meio de tais fenômenos Deus demonstra em maior ou menor grau a realidade da Sua Presença, de acordo com o mérito do receptor da revelação.

- ETERNO – O Tetragrama O Tetragrama Sagrado aparece nas Escrituras, 4681 vezes. É considerado por muitos o ‘nome próprio’ de Deus, embora seja impossível dar nome a algo que nos seja completamente desconhecido em essência. Não se pode “nomear” à Deus, nem se pode compara Deus à um objeto material, dizendo que se este tem nome então Deus também deve ter. Isso significa “limitar” a essência do SER, para manipular supostas explicações sobre sua existência, e contradizer as definições das Escrituras sobre Deus. Longe disso, as Escrituras jamais nos apresentam “nomes” próprios para Deus, mas “atributos” da Sua manifestação, que nos servem de veículo para que nossa mente se una à Divindade nas mais variadas situações. Esta é a essência do termo hebraico, שם lê-se SHEM, que além de nome, significa: renome, fama, reputação; memorial, titulo. Fica evidente que, se referido ao SER primeiro, o significado puramente material não pode ser aplicado. Logo, tal como todos os demais, este título divino, nos remete a mais uma faceta de Sua manifestação em nosso mundo, dando-nos a conhecer um pouco mais da Sua realidade. Embora o Tetragrama apareça desde o livro de Bereshit(Genesis), vamos nos voltar para o momento no qual o ETERNO revela a essência deste título à Moshê:

Shemot (exodos) 3:13 ao 15:יג וַיֹּאמֶר מֹשֶׁה אֶל-הָאֱלֹהִים, הִנֵּה אָנֹכִי בָא אֶל-בְּנֵי יִשְׂרָאֵל, וְאָמַרְתִּי לָהֶם, אֱלֹהֵי אֲבוֹתֵיכֶם שְׁלָחַנִי אֲלֵיכֶם; וְאָמְרוּ-לִי מַה-שְּׁמוֹ, מָה אֹמַר אֲלֵהֶם. יד וַיֹּאמֶר אֱלֹהִים אֶל-מֹשֶׁה, אֶהְיֶה אֲשֶׁר אֶהְיֶה; וַיֹּאמֶר, כֹּה תֹאמַר לִבְנֵי יִשְׂרָאֵל, אֶהְיֶה, שְׁלָחַנִי אֲלֵיכֶם. טו וַיֹּאמֶר עוֹד אֱלֹהִים אֶל-מֹשֶׁה, כֹּה-תֹאמַר אֶל-בְּנֵי יִשְׂרָאֵל, יְהוָה אֱלֹהֵי אֲבֹתֵיכֶם אֱלֹהֵי אַבְרָהָם אֱלֹהֵי יִצְחָק וֵאלֹהֵי יַעֲקֹב, שְׁלָחַנִי אֲלֵיכֶם; זֶה-שְּׁמִי לְעֹלָם, וְזֶה זִכְרִי לְדֹר דֹּר.13.

13. Disse Moshê à Elohim, eis que eu vou aos filhos de Israel, dizer a eles que o Elohim de seus antepassados me enviou a eles, e me dirão, ‘qual é o nome dele?’; o quê eu devo responder? 14. Disse Elohim à Moshê, Serei O Que Serei...E disse, assim dirás aos filhos de Israel, “Serei” me enviou a vós. 15. E disse mais Elohim à Moshê, assim dirás aos filhos de Israel, o ETERNO Elohim dos vossos antepassados, Elohim de Avraham, Elohim de Itzhak, e Elohim de Iáacov, me enviou a vós; este é meu nome para sempre, esta é minha lembrança de geração em geração. Vemos aqui que o Criador respondeu a Moshê, que deve ser referido como אֶהְיֶה אֲשֶׁר אֶהְיֶה Serei o que Serei. Depois, ELE mesmo simplifica para אֶהְיֶה Serei. E finalmente, declara à Moshê, que deve ser evocado por יהוה אֱלֹהֵי אֲבֹתֵיכֶם IHVH Elohim dos vossos antepassados. O termo Serei, está na forma ativa simples, no futuro, sendo parte do primeiro corpo do verbo היה (להיות - Ser). Os sinais vocálicos da primeira menção do termo “Serei o que Serei”, são as que permanecem na sua segunda menção abreviada, אֶהְיֶה Serei. A intenção, pode ser percebida analisando o sentido literal da frase אֶהְיֶה אֲשֶׁר אֶהְיֶה, ou seja: אֶהְיֶה Serei אֲשֶׁר “o qual é” אֶהְיֶה Serei. Isso indica que o conjunto das quatro letras, o Tetragrama, deve ser pronunciado de acordo com os sons vocálicos que regem a palavra אֶהְיֶהSerei ou seja:

Temos aqui o NOME no sentido óbvio de atributo e a LEMBRANÇA no sentido de referência com a qual o profeta Moshê anunciaria a revelação Divina a Israel e a toda humanidade. As quatro consoantes Hebraicas que formam o Tetragrama são a contração dos termos היה אהיה הווה Fui – Serei – Sou, cuja palavra em Português que melhor o expressa é: ETERNO.Deus está além do tempo e do espaço. Além da matéria. Além do ser. ELE é o SER Primeiro, portanto é a Própria Existência Verdadeira. Rambam, no Livro da Sabedoria, comenta que o profeta Irmiáhu alude a isso quando diz: (Irmiáhu 10:10) י וַיהוָה אֱלֹהִים אֱמֶת, Mas só o ETERNO Elohim é verdade! ...ELE é a única verdade. Todas as outras formas de existência dependem DELE para vir a ser, enquanto que ELE – bendito seja – não depende delas na Sua Existência; que portanto, é Absoluta e Inigualável.ETERNO, portanto, remete-nos à transcendência Divina, Sua total Imaterialidade e Incorpórea Existência Absoluta. Daí as constantes advertências contra qualquer tentativa de representar o ETERNO sob quaisquer formas materiais, seja por meio de trabalhos artísticos, ou mesmo pelo pensamento. A resposta Divina à Moshê, Eu Serei o que Serei; é a definição última do ETERNO para toda pessoa que O procura: Sua Presença será percebida por aqueles que O buscam. Mas Sua transcendência jamais será completamente revelada aos seres humanos.Cabe explicar o porque a apropriada proibição relacionada a pronúncia do Tetragrama, tal como ele é escrito. Está Escrito:טו וַיֹּאמֶר עוֹד אֱלֹהִים אֶל-מֹשֶׁה, כֹּה-תֹאמַר אֶל-בְּנֵי יִשְׂרָאֵל, יְהוָה אֱלֹהֵי אֲבֹתֵיכֶם אֱלֹהֵי אַבְרָהָם אֱלֹהֵי יִצְחָק וֵאלֹהֵי יַעֲקֹב, שְׁלָחַנִי אֲלֵיכֶם; זֶה-שְּׁמִי לְעֹלָם, וְזֶה זִכְרִי לְדֹר דֹּר.15. E disse mais Elohim à Moshê, assim dirás aos filhos de Israel, o ETERNO Elohim dos vossos antepassados, Elohim de Avraham, Elohim de Itzhak, e Elohim de Iáacov, me enviou a vós; este é meu nome para sempre, esta é minha lembrança de geração em geração.

termino aqui a explicação pedida, deixando claro que D-us (louvado seja) dentro da visão judaica das Escrituras Judaicas não pode ser nomeado, não pode ser comparado a nada e não pode ser dividido e muito menos ser trazido para a razão humana !!! As escrituras não dão nenhuma sustentação a idéia de que D-us possa ser entendido por seres-humanos e comparado a idéia ou racionalidade humana.

O que quero deixar claro é que os livros judaicos tem sua explicação e que independente de crenças as pessoas podem ou não seguir o que está registrado ali, basta querer !!! Agora não imaginem coisas que não foram escritas por nós (judeus), pois muita mentira se espalha mundo afora e agora pela net muitas tolices são divulgadas. Caso uma pessoa queira entender a visão dos livros judaicos de fonte judaica, deve procurar um judeu praticante de judaismo sério e com o minimo de conhecimento...ou movimentos que possam dar explicações. Não aceitem tudo sem uma explicação racional e lógica, pois como já disse acreditar em D-us, na visão judaica, é o uso do intelecto humano.

Somos todos imagem de uma mesma fonte, devemos zelar por toda a criação pois fazemos parte dela ! Nenhum dano é causado a D-us pelos nossos pecados, tais danos apenas prejudicam a nós mesmos, portanto as mudanças estão em nossas mãos, basta usar-mos a nossa Inteligencia, pois foi para isso que ELE nos deu.

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