segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Minotauro - Simbologia


Esta gravura foi criada por Mathieu Merian e publicada, pela primeira vez na obra Philosophia Reformata em 1622, embora seja mais conhecida na sua reimpressão no Musaeum Hermeticum em 1625.

Este processo está dividido em sete etapas relacionadas aos sete primeiros números místicos e aos sete planetas conhecidos no mundo antigo.

O processo de transformação alquímica inicia-se com o Sol, consciente, lado luz, e culmina com a Lua, inconsciente, lado sombra. Em outras palavras iluminar as sombras. 

Este símbolo apresenta o ciclo completo do processo de transformação alquímica, ou como os alquimistas o chamam, ‘A Grande Obra’.

Aqui temos uma mandala que tem como figura central a Árvore da Alma, sob a qual o velho filósofo está instruindo o jovem cavalheiro. ambos se cumprimentam erguendo a mão esquerda indicando o propósito esotérico do encontro devido a que a mão esquerda representa o lado sinistro das coisas, o lado místico e e oculto.

Nela, também está apresentada a união dos opostos como o caminho da transformação, que leva à integração do ser humano. Estes opostos estão simbolizados pelo rei e a rainha, relacionados aos pensamentos e aos sentimentos.

No símbolo estão presentes também os quatro elementos terra, fogo, ar e água por meio dos animais presentes ao lado do rei: leão e dragão, e ao lado da rainha: pássaro e peixe.

Esta mandala trabalha a integração do ser humano levando ao encontro com a sua parte divina, libertando-o das próprias amarras impostas pelo externo e aceitas por ele mesmo.

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